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Família de sequestrador de ônibus no Rio diz que jovem era depressivo 

Segundo a irmã mais velha de William Augusto, ele era amoroso e gostava de ficar com a família, mas passava por momento de tristeza profunda 

Rio de Janeiro|Karolaine Silva, do R7* com Record TV

Ônibus foi sequestrado por um jovem de 20 anos na ponte Rio-Niterói
Ônibus foi sequestrado por um jovem de 20 anos na ponte Rio-Niterói Ônibus foi sequestrado por um jovem de 20 anos na ponte Rio-Niterói

O jovem que sequestrou um ônibus, nesta terça-feira (20), na ponte Rio-Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, e fez 37 reféns, passava por um momento de tristeza profunda, segundo a família.

Leia mais: "Ele queria parar a cidade", revela esposa de sequestrado em ônibus

Em entrevista a Record TV Rio, a irmã de William Augusto da Silva, que preferiu não se identificar, disse que o rapaz, de 20 anos, era amoroso e gostava de passar o tempo com a família, mas que enfrentava um quadro de depressão desde os 18 anos.

“Do nada ele passou a ficar muito triste, mas meu irmão era calmo, muito amigo dos meus pais e um amor de pessoa. O sonho dele era ser bombeiro salva-vidas, pois dizia que o Brasil precisava de ajuda por estar precário. Ele também precisava de ajuda e a gente descobriu tarde demais.”

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A irmã também contou que a família desconfia de que ele queria ser morto.

“Ele nunca foi preso, sempre estudou e gostava de trabalhar. Ele não queria se matar, eu creio que ele queria que alguém o matasse. Nós percebemos isso depois do fato. Talvez ele tenha feito isso por não aguentar mais a pressão na cabeça, o sofrimento que ele tinha com ele próprio.”

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A irmã mais velha ainda disse que soube do sequestro através de um telefonema da mãe, por volta das 6h da manhã. Na ligação, a mulher dizia ter certeza que era o filho por causa da blusa e do boné, mas pediu que a filha checasse.

“Eu fui à casa da minha vó saber se ele estava lá, mas não estava. E então a gente teve certeza que era ele e meus pais correram para delegacia para tentar ajudar e ter a certeza de que nada aconteceria com ele, nem com as vítimas. A gente sabe que ele não machucaria ninguém.”

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A mulher teme represálias, mas afirmou entender o momento de tensão que as vítimas e os familiares passaram.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Ana Vinhas

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