A família de Leonardo Ferreira está inconformada e incrédula com a morte do rapaz de 34 anos, atingido por um tiro nas costas no largo da Batalha, em Niterói, na região metropolitana do Rio. O enterro foi realizado na tarde de terça-feira (28). A Divisão de Homicídios de Niterói ainda busca imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar o atirador.
Segundo Paola Ferreira, irmã da vítima, Leonardo estava animado para começar a trabalhar em um novo emprego. Ele havia conseguido passar adiante um comércio que mantinha em Niterói. A motivação para a venda do negócio foi, justamente, o crescimento da violência na cidade.
— A gente não consegue nem raciocinar o motivo porque era um pai maravilhoso. Um filho, um irmão, um homem maravilhoso. Ele comentou com a mãe que havia comprado um monte de roupa nova. Estava adorando a nova fase da vida.
Daiane Ferreira, outra irmã de Leonardo, cobra agilidade nas investigações. Ela contou, muito emocionada, que o irmão costumava agregar a família.
— A gente estava brigando. Aí ele falou, ‘ah, vocês são todos malucos. Todo mundo briga, mas é um morrer, um ficar doente, e todo mundo se junta’. Mal sabia ele que a gente ia se juntar pra ele.
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