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Em 2 semanas, Rocinha tem mortes e comércio fechado; veja fotos

Confronto entre lideranças da ADA altera rotina na comunidade

Rio de Janeiro|ampsilva

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A Rocinha, maior favela do Brasil, começou uma disputa pelo seu comando no dia 17 de setembro deste ano. Um grupo, a mando de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, chefe do tráfico preso desde 2011, tentou voltar ao poder, que estava sob a tutela de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157. Já são 11 dias de tensão
Uma ofensiva das polícias Civil e Militar ocupou a Rocinha na manhã da segunda-feira (18). Segundo a Polícia Civil, pelo menos duas pessoas morreram, e outras cinco ficaram feridas, em confrontos de traficantes no dia 17. Na foto, os traficantes alertam para a presença policial na comunidade
O comércio e as escolas amanheceram na segunda-feira (18) com as portas fechadas
A presença de policiais nas saídas da Rocinha na terça-feira (19) tentava coibir a fuga dos chefes do tráfico
Rogério 157, que assumiu o controle da Rocinha desde a prisão de Nem, foi convidado a se retirar pelo traficante preso, mas se recusou. O desentendimento entre os dois grupos desencadeou numa ruptura da ADA (Amigos dos Amigos), facção criminosa que controla o local
Na sexta-feira (22), depois de seis dias de conflito, 950 homens do Exército ocuparam a comunidade da Rocinha 
Os moradores da Rocinha reclamaram, inclusive numa reunião presencial, do abuso dos homens do Exército, que segundo eles, invadiram casas sem autorização
Durante a operação, na segunda-feira (25), alguns oficiais do Exército descumpriram o padrão de farda e acrescentaram balaclavas e máscaras de caveira
O confronto alterou também a rotina de moradores dos bairros vizinhos, como São Conrado e Leblon
Apesar da forte presença do Exército, Rogério 157 não foi detido. Quem também está foragida é Danúbia Rangel, mulher de Nem da Rocinha e considerada primeira-dama da comunidade. Um dos possíveis motivos para o conflito no local é a desavença entre Danúbia e 157
Até a quarta-feira (27), segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de Rio de Janeiro, foram apreendidos 23 fuzis, oito granadas e sete bombas caseiras. 21 suspeitos foram detidos
O conflito na Rocinha começou no dia 17 de setembro, quando um grande número de homens armados tentou invadir a comunidade. Segundo as investigações, as ordens teriam partido do ex-chefe do tráfico local, o Nem da Rocinha, preso em Rondônia. O confronto teria sido motivado pelo rompimento entre ele e Rogério 157, seu sucessor
 Antônio Marques, vice-presidente da AMBB (Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Barcelos), fala sobre o clima na Rocinha.  — Está tenso, mas estamos seguindo
Uma semana após o início do cerco das Forças Armadas, os militares deixaram a comunidade no dia 29. De acordo com informações do Ministério da Defesa, a decisão foi tomada depois que o setor de inteligência confirmou que o chefe do tráfico, Rogério 157, não estaria mais na favela. 
Com 69 mil moradores, segundo o último censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2010, a Rocinha tem 26 mil habitantes a mais que Paraisópolis, a maior favela de São Paulo. Moradores questionam a estatística. "Eu acredito que tenha umas 200 mil dentro da comunidade", afirma Antônio Marques

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A Rocinha, maior favela do Brasil, começou uma disputa pelo seu comando no dia 17 de setembro deste ano. Um grupo, a mando de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, chefe do tráfico preso desde 2011, tentou voltar ao poder, que estava sob a tutela de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157. Já são 11 dias de tensão
Uma ofensiva das polícias Civil e Militar ocupou a Rocinha na manhã da segunda-feira (18). Segundo a Polícia Civil, pelo menos duas pessoas morreram, e outras cinco ficaram feridas, em confrontos de traficantes no dia 17. Na foto, os traficantes alertam para a presença policial na comunidade
O comércio e as escolas amanheceram na segunda-feira (18) com as portas fechadas
A presença de policiais nas saídas da Rocinha na terça-feira (19) tentava coibir a fuga dos chefes do tráfico
Rogério 157, que assumiu o controle da Rocinha desde a prisão de Nem, foi convidado a se retirar pelo traficante preso, mas se recusou. O desentendimento entre os dois grupos desencadeou numa ruptura da ADA (Amigos dos Amigos), facção criminosa que controla o local
Na sexta-feira (22), depois de seis dias de conflito, 950 homens do Exército ocuparam a comunidade da Rocinha 
Os moradores da Rocinha reclamaram, inclusive numa reunião presencial, do abuso dos homens do Exército, que segundo eles, invadiram casas sem autorização
Durante a operação, na segunda-feira (25), alguns oficiais do Exército descumpriram o padrão de farda e acrescentaram balaclavas e máscaras de caveira
O confronto alterou também a rotina de moradores dos bairros vizinhos, como São Conrado e Leblon
Apesar da forte presença do Exército, Rogério 157 não foi detido. Quem também está foragida é Danúbia Rangel, mulher de Nem da Rocinha e considerada primeira-dama da comunidade. Um dos possíveis motivos para o conflito no local é a desavença entre Danúbia e 157
Até a quarta-feira (27), segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de Rio de Janeiro, foram apreendidos 23 fuzis, oito granadas e sete bombas caseiras. 21 suspeitos foram detidos
O conflito na Rocinha começou no dia 17 de setembro, quando um grande número de homens armados tentou invadir a comunidade. Segundo as investigações, as ordens teriam partido do ex-chefe do tráfico local, o Nem da Rocinha, preso em Rondônia. O confronto teria sido motivado pelo rompimento entre ele e Rogério 157, seu sucessor
 Antônio Marques, vice-presidente da AMBB (Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Barcelos), fala sobre o clima na Rocinha.  — Está tenso, mas estamos seguindo
Uma semana após o início do cerco das Forças Armadas, os militares deixaram a comunidade no dia 29. De acordo com informações do Ministério da Defesa, a decisão foi tomada depois que o setor de inteligência confirmou que o chefe do tráfico, Rogério 157, não estaria mais na favela. 
Com 69 mil moradores, segundo o último censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2010, a Rocinha tem 26 mil habitantes a mais que Paraisópolis, a maior favela de São Paulo. Moradores questionam a estatística. "Eu acredito que tenha umas 200 mil dentro da comunidade", afirma Antônio Marques

A Rocinha, maior favela do Brasil, começou uma disputa pelo seu comando no dia 17 de setembro deste ano. Um grupo, a mando de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, chefe do tráfico preso desde 2011, tentou voltar ao poder, que estava sob a tutela de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157. Já são 11 dias de tensão

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