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Funcionários de 13 cemitérios do Rio fazem paralisação na manhã desta sexta-feira

Sindicato confirmou paralisação em protesto a salários e benefícios atrasados

Rio de Janeiro|Do R7

Funcionários da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, que administra 13 cemitérios na capital fluminense, farão uma paralisação nesta sexta-feira (25) das 9h às 13h em protesto aos atrasos no pagamento dos salários. Apenas o Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, zona portuária da cidade, não irá aderir à paralisação.

Os salários e benefícios estão atrasados há quatro meses e os encargos trabalhistas não estão sendo pagos. A denúncia foi feita pelo diretor social do Sindfilantrópicas (Sindicato dos Empregados em Instituto Beneficentes, Religiosas, Filantrópicas e Organizações Não Governamentais do Estado do Rio de Janeiro), Marcos Flávio Mendonça.

— A Santa Casa nem férias está dando. Muitos trabalhadores estão sendo mandados embora, forçando todos a entrar na Justiça para conseguir receber o que é de direito.

Segundo o diretor, a Santa Casa não se manifesta quando procurada pelo sindicato, o que dificulta saber ao certo o porquê da dificuldade nos pagamentos.

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— Nós estamos exposto nossa insatisfação. Muitos trabalhadores estão passando necessidade, alguns já foram despejados de suas casas. A situação é caótica. Nós tentamos nos reunir com a direção da Santa Casa para dialogar, mas ninguém nos atende, nos dá satisfação. A prefeitura também não responde sobre o novo consórcio que ia assumir a gestão dos cemitérios.

Procurada pela Agência Brasil, a assessoria da Santa Casa da Misericódia admitiu que a entidade passa por uma crise financeira. Segundo a instituição, há uma conversa com os administradores dos cemitérios para tentar pagar as pendências o mais rápido possível.

Passando por dificuldades de administração há alguns anos, a Santa Casa teve como estopim para a atual crise a denúncia de fraude, em julho do ano passado, na venda de jazigos sem autorização da prefeitura, além de construir túmulos de forma inapropriada, sonegar notas fiscais e falsificar documentos. A entidade perdeu o título de entidade filantrópica e o então provedor Dahas Chade Zarur foi afastado do cargo, sendo substituído pelo advogado Luiz Fernando Mendes.

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