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Garis protestam na prefeitura e mantêm greve; coleta de lixo continua sob escolta, diz Comlurb

Segundo a empresa, categoria não cumpre efetivo mínimo determinado por TRT

Rio de Janeiro|Do R7

Garis trabalham neste sábado sob escolta de carro de segurança privada, na avenida Mem de Sá, na Lapa, centro
Garis trabalham neste sábado sob escolta de carro de segurança privada, na avenida Mem de Sá, na Lapa, centro Garis trabalham neste sábado sob escolta de carro de segurança privada, na avenida Mem de Sá, na Lapa, centro
Garis protestaram neste sábado na porta da Prefeitura do Rio de Janeiro e decidiram em nova assembleia manter a greve
Garis protestaram neste sábado na porta da Prefeitura do Rio de Janeiro e decidiram em nova assembleia manter a greve Garis protestaram neste sábado na porta da Prefeitura do Rio de Janeiro e decidiram em nova assembleia manter a greve

Garis que aderiram à greve da categoria, que teve início à 0h de sexta-feira (13), protestaram neste sábado (14) na porta da Prefeitura do Rio de Janeiro, na Cidade Nova, zona norte. Em nova assembleia realizada hoje, os trabalhadores decidiram pela manutenção da greve.

Segundo a Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), até as 16h50, a categoria não cumpria determinação do TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho) de manutenção de percentual mínimo de 75% em atividade. Entretanto, a Comlurb não informou qual seria a adesão à paralisação neste sábado.

A assessoria de imprensa da empresa de limpeza informou hoje que, como na sexta, a coleta de lixo era feita com escolta. Celio Viana, que integra a comissão de greve, fala em coação aos trabalhadores e defende o direito constitucional de adesão à greve. Ele informou que garis que atuam em hospitais estão trabalhando e também não soube informar o percentual de adesão à paralisação neste sábado.

— A maioria não está trabalhando.

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Segundo a Comlurb, um plano de contingência está em ação desde a noite de ontem para minimizar os transtornos à população. A prioridade, segundo a empresa, é a coleta de lixo domiciliar. Além da contratação de empresas de limpeza terceirizadas, a prefeitura colocou à disposição da Comlurb carros, equipamentos e agentes de outros órgãos municipais.

Os garis rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 7% oferecida pela prefeitura em audiência de conciliação no TRT, na sexta. Celio Viana disse que a greve conta com o apoio do sindicato.

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— Estamos tocando, mas o sindicato fala que nos apoia. Queremos um aumento salarial de 40%, mas estamos abertos a negociação. Além disso, queremos benefícios e ticket alimentação de R$ 27.

Além do reajuste salarial, a categoria ainda defende a adoção de um abono a cada três anos (o chamado triênio) e o fim da chamada ADI (avalição de desempenho individual) que, segundo o grevista, está sendo usada para punir trabalhadores. Além disso, a categoria quer que operadores de tratores que atuam com garis e agentes de preparos de alimentos em escolas (funcionários da Comlurb) ganhem por insalubridade.

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Audiência de conciliação sem acordo

Ainda na sexta, a audiência de conciliação realizada no TRT do Rio de Janeiro terminou sem acordo entre grevistas e Comlurb. Na madrugada de sexta, a Justiça do Trabalho concedeu liminar declarando a greve ilegal.

Segundo o TRT/RJ, os representantes do Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro, da comissão de grevistas e da Comlurb irão se reunir, na próxima segunda-feira (16), no Ministério Público do Trabalho para chegar a um consenso.

No domingo (15), os grevistas planejam uma passeata da porta da prefeitura até o Maracanã. Neste sábado, eles pretendem se dividir em grupos nos bairros cariocas para convencer colegas de trabalho a aderirem à paralisação.

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