O governador do Rio, Cláudio Castro, parabenizou pelas redes sociais a operação da Polícia Civil que terminou com a morte do miliciano Ecko, o mais procurado do Estado, neste sábado (12).
O chefe da maior milícia em atividade no Rio de Janeiro foi baleado no abdômen e levado ao Hospital Miguel Couto, na Gávea, zona sul, mas não resistiu, segundo a polícia.
A ação da DRCPim (Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial), batizada de Dia dos Namorados, foi realizada quando visitava familiares na Comunidade das Três Pontes, em Paciência. Na ação, ele foi baleado no abdômen e não resistiu ao ferimento.
Segundo a Polícia Civil, Ecko era líder da milícia denominada 'Liga da Justiça', que age em várias regiões da zona oeste do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense. Ele era foragido da Justiça e contra ele havia um mandado de prisão pelo crime de homicídio.
Recompensa de R$ 10 mil
Wellington da Silva Braga era procurado por organização criminosa, extorsão e homicídio. Na lista dos mais procurados do Rio de Janeiro sua recompensa era uma das mais altas: R$ 10 mil.
A ascensão de Ecko ao comando da 'Liga da Justiça', ocorreu por conta da morte de seu irmão Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos três pontes em abril de 2017. Ecko também é usuário de cocaína e obtinha lucro através do tráfico de drogas e extorsões de comerciantes.
Segundo investigações da DRACO, o miliciano tem uma aliança com traficantes da facção TCP (terceiro comando puro), coapta ex-traficantes para a sua quadrilha e permite o comércio de entorpecentes na comunidade, contanto que obtenham uma parte do lucro das vendas.