Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Grupo acusado de agiotagem é alvo de ação no Rio

Operação “Black Keys” expediu seis mandados de busca e apreensão contra quadrilha que também praticava lavagem de dinheiro 

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*

Cerca de luxo foram apreendidos por agentes da Draco
Cerca de luxo foram apreendidos por agentes da Draco Cerca de luxo foram apreendidos por agentes da Draco

A Draco/IE (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais) realiza, nesta terça-feira (18), a operação “Black Keys”, que busca cumprir seis mandados de busca e apreensão contra um grupo que realizava serviços de agiotagem e lavagem de dinheiro no Rio de Janeiro e em Seropédica, na Baixada Fluminense. Até o momento, agentes apreenderam cinco armas, veículos de luxo e documentos.

As investigações tiveram início após um empresário, dono de uma loja de carros, ter sido chantageado por integrantes do grupo e denunciado a ação da quadrilha. O proprietário da loja fez “troca de cheques” com os investigados, abriu uma divida de R$ 680 mil e foi obrigado a entregar dinheiro, imóveis e veículos ao grupo.

De acordo com as investigações, o valor abatido da divida a partir dessas posses era inferior ao de mercado.

Os investigados, em sua maioria, trabalhavam em uma empresa de produtos veterinários e agropecuários e utilizavam a companhia para a lavagem de dinheiro. Segundo a Seseg (Secretaria de Estado de Segurança), o grupo movimentou mais de R$ 47 milhões entre junho e novembro de 2015.

Publicidade

O empresário que foi vítima do grupo alega que integrantes da quadrilha foram até sua loja de carros, em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, e levaram 23 chaves de veículos que estavam à venda na loja. O objetivo do grupo era forçar com que a vítima pagasse o valor pedido pelos investigados.

De acordo com a Seseg, outras vítimas também teriam passado pelo mesmo processo de perder bens.

Publicidade

Em nota, a Seseg afirmou que o grupo abriu lojas para revender os carros que conseguia a partir dos esquemas de extorsões das vítimas que não conseguiam pagar suas dividas.

O líder do grupo possui diversas lojas especializadas em produtos agropecuários e veterinários, entretanto, segundo as investigações, todas em nome de “laranjas”, funcionários das próprias empresas. O real proprietário apresentava-se como, apenas, “procurador” das companhias.

Publicidade

Veja os carros que foram apreendidos: 

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.