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Henry: Monique diz que advogado criou versão única sobre o caso

Em carta, mãe de Henry pede perdão ao pai do menino morto aos 4 anos: 'Você sabe a mãe dedicada que fui ao nosso filho!'

Rio de Janeiro|Anabel Reis, da Record TV Rio

Novas cartas de Monique Medeiros foram obtidas pela Record TV Rio
Novas cartas de Monique Medeiros foram obtidas pela Record TV Rio Novas cartas de Monique Medeiros foram obtidas pela Record TV Rio

Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, morto no dia 8 de março, disse que foi manipulada e que o antigo advogado dela e de Jairinho, André França, inventou a versão que ela e o vereador dariam na delegacia sobre o caso. A afirmação está em novos trechos de cartas que ela escreveu na prisão, obtidas pela Record TV Rio. Ela também pediu perdão a Leniel Borel, pai de Henry. "Você sabe a mãe dedicada que eu fui ao nosso filho!", escreveu.

“Dr. André disse que só aceitaria o caso se nos uníssemos em uma versão inventada. Que não poderia haver mais de uma versão e que não poderia haver divergências.”

Segundo Monique, o advogado cobrou R$ 2 milhões para defender o casal e treinava eles para que não houvesse discordância nos depoimentos. Ela escreveu também que passou a ser monitorada por orientação do advogado.

“Todos os meus passos passaram a ser controlados, todas as ligações que eu fazia havia alguém por perto, sempre monitorada e eu acalmava meus pais, dizendo que eram orientações do advogado. Era um controle absoluto!”, escreveu.

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"Faria tudo diferente", diz Monique a Leniel

Em outra carta, endereçada ao ex-marido, Leniel Borel, ela pede perdão e diz que foi uma mãe dedicada para o menino.

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“Você foi casado comigo por 8 anos e sabe exatamente a pessoa que eu sou, a família que vim, os princípios que carrego e a mãe dedicada que fui ao nosso filho! Você, mais do que ninguém, sabe a mãe que sempre fui para o nosso Henry!”

Em seguida, Monique diz que faria tudo diferente para ter o filho com ela.

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“E se eu pudesse voltar atrás, fazer tudo de novo, para tê-lo conosco, até no fundo da casa dos meus pais, tendo uma vida mais simples, tendo os sorrisos dele iluminando todas as nossas manhãs, eu faria! Faria tudo diferente...”, escreveu.

“Dr. André disse que só aceitaria o caso se nos uníssemos em uma versão inventada. Que não poderia haver mais de uma versão e que não poderia haver divergências.”

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