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Idosa morre após demora no atendimento médico na UPA de Madureira

Bombeiro que socorreu a vítima deu voz de prisão ao médico

Rio de Janeiro|Do R7

Luiza da Penha Batista foi vítima de uma parada cardíaca
Luiza da Penha Batista foi vítima de uma parada cardíaca Luiza da Penha Batista foi vítima de uma parada cardíaca

Luiza da Penha Cabral Batista, de 68 anos, morreu vítima de uma parada cardíaca após esperar por atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Madureira, na zona norte.

Segundo testemunhas, o médico do estabelecimento teria demorado dez minutos para atender a paciente. Pelo atraso, um dos bombeiros que socorreram a mulher deu voz de prisão ao profissional, por desacato e negligência. 

Em prantos, Jorgina Batista, a irmã da vítima, garantiu que o motivo da morte da parente foi a lentidão do socorro prestado pelo posto de saúde. O neto da idosa confirmou a argumentação de Jorgina e lembrou do descaso do atendimento das unidades médicas no Brasil.

— Onde queremos chegar, próximo da Copa do Mundo, com a saúde pública do jeito que está? Não pode acontecer isto. Há pessoas morrendo. Há um semana, teve o caso do homem que morreu na frente do hospital Cardiologia. Ele não foi atendido. Agora este caso. Quantos casos ainda virão?

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No momento do incidente, Luiza se sentiu mal dentro do ônibus e saltou em uma rua, entre Cascadura e Madureira, onde desmaiou. Ao observar a mulher caída no chão durante 40 minutos, a jornalista Cristiane Pepe fez massagem cardíaca na idosa e embarcou com ela na ambulância, com destino à UPA.

— Eu só fiquei muito indignada, porque eu e o bombeiro conseguimos fazer ela voltar da parada. Os batimentos cardíacos tinham voltados, a gente estava sentindo isto. E infelizmente, ao chegar ao posto de saúde, e acontecer o que aconteceu, é lamentável — constatou Cristiane. 

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