A Justiça autorizou a aplicação de multas a oito funcionários da Comlurb nominalmente identificados se houver vandalismo, em liminar da 21ª Vara do Trabalho, expedida nesta quarta-feira (18). Célio Viana, Célio Moreira Dantas, Rodrigo Lopes de Ávila, Bruno Coelho de Lima, Valdenir Jorge de Souza Pinto, Rogério Timóteo da Cruz, Mauro de Oliveira da Silva e Valdecir Teixeira Gonçalves estão proibidos de organizar e realizar atos de violência contra colegas de trabalho e de depredação a patrimônios da companhia. A Comlurb está autorizada a solicitar força policial em caso de descumprimento da ordem judicial, com multa de até R$ 5 mil.
Na decisão fica explícito que, durante a greve, as pessoas citadas deverão manter uma distância mínima de 500m dos prédios da companhia de limpeza.
"(...) frente aos atos de truculência de alguns grevistas, no sentido de depredar o patrimônio público e impedir que serviço essencial à comunidade seja prestado (...)"
Os funcionários, citados nominalmente na liminar, são membros do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio.
Greve dura sete dias
Em reunião realizada nesta quarta-feira (18), os garis decidiram manter a paralisação, que já dura sete dias. Após o encontro, houve uma passeata que causou retenções no trânsito. Os manifestantes seguiram do centro até Botafogo, zona sul da cidade.
Com a greve, o lixo tem se acumulado nas ruas dos bairros do Rio, principalmente na zona norte, oeste e no centro. Na segunda-feira (16), um temporal espalhou a sujeira, causando alagamentos em vários locais. Muitos moradores têm reclamado do mau cheiro e da possibilidade de proliferação de doenças.
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