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Manifestantes comemoram um ano de prisão de Sérgio Cabral 

Grupo é formado por bombeiros, que sempre se manifestam contra Cabral

Rio de Janeiro|Agência Brasil

Cabral determinou invasão à quartel
Cabral determinou invasão à quartel Cabral determinou invasão à quartel

Um grupo de manifestantes esteve na manhã desta sexta-feira (17) em frente à entrada da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio, para comemorar um ano de prisão do ex-governador Sérgio Cabral. Ele foi preso na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato, no dia 17 de novembro do ano passado, acusado de receber propina em troca de contratos irregulares com o governo.

O grupo é formado por bombeiros militares, que sempre realiza manifestações, porque o então governador Cabral determinou que a tropa de elite da Polícia Militar, formada pelo Bope (Batalhão de Operações Especiais) e Batalhão de Choque invadisse o quartel central do Corpo de Bombeiros, durante greve dos militares. A invasão ocorreu no momento em que familiares dos bombeiros estavam dentro do quartel e a tropa da PM agiu com rigor, atirando bombas de gás lacrimogêneo e prendendo os líderes do movimento.

Durante a comemoração, os manifestantes cortaram um bolo, tocaram marchinhas de carnaval, soltaram fogos de artifício e traziam um cartaz com a inscrição “parabéns Sérgio Cabral por um ano de cadeia”. Eles também deram boas-vindas ao presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), Jorge Picciani, e aos deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, que passaram a primeira noite na mesma cadeia pública, por determinação do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

Entenda o caso

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Em junho de 2011, a tropa de Choque da PM e também policiais do Bope invadiram o quartel central do Corpo de Bombeiros, no centro do Rio, ocupado por mais de dois mil bombeiros na véspera, em uma manifestação por melhores salários.

Para entrar no complexo, os policiais usaram bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Pelo menos duas crianças sofreram intoxicação devido ao gás e dois adultos tiveram ferimentos leves na cabeça, por conta das bombas de efeito moral que foram lançadas pelo Bope. Todos foram atendidos no posto no interior do quartel.

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O clima já era tenso no início da manhã daquele dia no Quartel Central. Desde a noite de de sexta-feira (3) daquele ano, bombeiros ocuparam o pátio e as dependências do complexo. Mulheres e até crianças se uniram a oficiais e praças numa passeata que começou em frente à Alerj e que passou pelas principais avenidas do centro até chegar ao quartel.

O cabo Benevenuto Daciolo, porta-voz do movimento, explicou que entre as reivindicações estava piso salarial líquido no valor de R$ 2 mil e vale-transporte. Segundo ele, a manifestação era pacífica, e o grupo só deixaria o local após acordo com o então governador Sérgio Cabral.

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