Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Médica que recusou atendimento a criança deve ser ouvida pela polícia nesta segunda (12)

Em entrevista a jornal, ela negou omissão e responsabilidade pela morte de bebê

Rio de Janeiro|Do R7

Imagem mostra médica rasgando prontuário dentro da ambulância
Imagem mostra médica rasgando prontuário dentro da ambulância Imagem mostra médica rasgando prontuário dentro da ambulância

A Polícia Civil espera ouvir nesta segunda-feira (12), o depoimento da médica Haydée Marques, de 59 anos, acusada de negligenciar socorro a uma criança de 1 ano e meio na semana passada. Portador de deficiência neurológica, Breno Rodrigues Duarte da Silva morreu enquanto esperava um novo atendimento.

De acordo com o relato de Rhuana Lopes Rodrigues, mãe de Breno, a ambulância já havia chegado ao condomínio em que a família vive, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, quando a médica da ambulância rasgou o documento com o pedido de atendimento e fez a ambulância dar meia volta.

A família acusa a profissional de negligência e omissão de socorro. O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu sindicância para apurar o caso. Em entrevista ao jornal Extra, a médica alegou que não atende crianças e que estavana estressada por ter discutido com o motorista da ambulância. Por isso, tomou a decisão de não trabalhar.

Haydee disse não ter sido a responsável pela morte do bebê e que a técnica de enfermagem que acompanhava Breno poderia ter salvado ele.

Publicidade

— Isso não foi omissão de socorro, já que não era um caso grave. O menino não faleceu imediatamente, morreu só depois de uma hora e meia — argumentou a médica.

Ela também negou que esteja fugindo da polícia, embora não tenha sido encontrada até agora para prestar depoimento.

Publicidade

Denúncias

Após o caso ter se tornado público, outras denúncias apareceram. Segundo a polícia, em 2010, quando trabalhava em um hospital no Méier, zona norte do Rio, Haydée Marques da Silva teria se recusado a realizar uma tomografia em uma mulher que tinha o procedimento marcado. As duas discutiram verbalmente, mas a vítima disse que a médica ainda a agrediu fisicamente. Ela respondeu pelo crime de lesão corporal leve.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.