Um militar foi condenado, na quarta-feira (5), no Tribunal do Júri da Comarca de Nova Iguaçu/Mesquita, a 18 anos de prisão pelo homicídio de sua namorada, que estava grávida e era menor de idade. De acordo com o TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), Neolan Oliveira Santiago matou Liliane Ferreira da Silva com golpes de faca no dia 8 de dezembro de 2014, no bairro de Austin, Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.
Santiago discutiu com Liliane, que estava com 5 meses de gestação, e agrediu a jovem na casa dela. Ele esfaqueou a manicure na barriga, no pescoço e nas mãos. O feto também morreu aos sofrer os golpes.
O militar confessou o crime. Ele era lotado no 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar.
Na sentença, o juiz Alexandre Guimarães Pinto, que presidiu a sessão, destacou a crueldade do crime cometido, descartando qualquer chance de um apelo por liberdade.
“No caso submetido à apreciação, não há que se falar em hipótese alguma na fixação da pena-base do réu no mínimo legal, levando-se em conta o intenso grau de censurabilidade do comportamento do referido agente, que atuou com dolo acentuadíssimo e de forma nitidamente covarde e extremamente violenta, ceifando, de maneira tão vil e infame, a vida da jovem vítima, grávida do mesmo, sua namorada de infância, desde a pré-adolescência, com diversos golpes de faca. Levando-se em conta a gravidade do crime e a quantidade da pena privativa de liberdade aplicada, fica mantida a prisão preventiva do réu ora condenado na presente data para a garantia da ordem pública.”
Nesta sexta-feira (7), termina a 2ª edição da Semana Nacional da Justiça pela Paz em Casa, que visa combater a violência doméstica.
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