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Moradores da favela da Telerj realizam protesto em frente à prefeitura

Grupo chegou a interditar por alguns instantes a avenida Presidente Vargas

Rio de Janeiro|Do R7

Desabrigados seguem acampados desde sexta-feira (11)
Desabrigados seguem acampados desde sexta-feira (11) Desabrigados seguem acampados desde sexta-feira (11)

Famílias da favela da Telerj, que foi desocupada pela Polícia Militar na sexta-feira (11), realizam um protesto, na manhã desta segunda-feira (14), em frente à Prefeitura do Rio, na Cidade Nova, região central da cidade.

De acordo com o COR (Centro de Operações Rio), os manifestantes chegaram a interditar, por volta das 7h30, por alguns instantes a avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária. Às 12h10, eles interditavam a pista lateral da via. 

Algumas famílias seguem acampadas no local desde a noite de sexta-feira (11). O grupo reivindica moradias à Prefeitura. 

A segurança foi reforçada na região. Segundo a Polícia Militar, há cerca de 500 pessoas, entre funcionários da prefeitura e manifestantes. Policiais do batalhão de São Cristóvão (4º BPM) acompanham a manifestação, que, de acordo com a PM, ainda é pacífica.

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Um grupo de manifestantes ocupa a passarela que dá acesso à estação de metrô Cidade Nova. Por conta disso, o Metrô Rio reforçou a segurança, deslocando maior número de vigias ao local para garantir a segurança na estação.

Na sexta-feira (11), cerca de mil pessoas que ocupavam irregularmente, desde o dia 31 de março, o terreno da empresa de Telefonia Oi, no Engenho Novo, na zona norte, entraram em confronto com a Polícia Militar durante reintegração de posse.

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Na confusão, parte do prédio da empresa, quatro ônibus, carros particulares, um caminhão e um veículo da PM foram incendiados e diversos estabelecimentos comerciais saqueados. Os manifestantes também deprederam agências bancárias, vários ônibus e outros veículos, inclusive da imprensa. Pelo menos 21 pessoas foram detidas, segundo a Polícia Militar.

Coquetéis motolov eram arremessados em direção à polícia, que usou bombas de efeito motal durante os conflitos. Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas, entre elas o entregador de pizza Maycon Gonçalves Melo, de 25 anos, que teve o olho esquerdo atingido, perdeu o globo ocular.

A Prefeitura do Rio divulgou por meio de nota que equipes de assistentes sociais estiveram no local da desocupação, mas apenas 177 ocupantes do terreno teriam aceitado apoio. Elas passarão por um levantamento social e terão os perfis analisados. Segundo a prefeitura, de acordo com o perfil familiar, essas pessoas serão encaminhadas e atendidas conforme as prioridades e demandas.

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