O mundo do funk lamentou a morte da dançarina Zulmariana Oliveira, de 26 anos, conhecida como Mary Morena, após ser submetida a cirurgia plástica, em maio deste ano. Seis meses depois, o caso ainda não foi esclarecido. De acordo com a Polícia Civil, as investigações ainda estão em andamento na Delegacia da Barra da Tijuca (16ª DP).
Mary Morena sofreu uma parada cardíaca quatro horas depois de realizar uma cirurgia para troca de prótese de silicone nos seios e lipoaspiração na barriga. O procedimento foi feito em uma sala alugada por um cirurgião em uma clínica na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
O espaço não contava com um centro de tratamento intensivo para casos de emergência. Entretanto, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a unidade não precisa ter um CTI para realizar os procedimentos.
De acordo com a amiga da dançarina, Neide Senra, o cirurgião chegou a afirmar que a operação tinha sido bem sucedida. Mas, após se alimentar, Mary teria se queixado de dor nos seios e de falta de ar.
Na época, a polícia fez uma perícia no local. O médico responsável pela cirurgia e os funcionários da clínica foram intimados a prestar depoimento. Porém, até o momento, o inquérito que apura a morte de Mary Morena não foi concluído.
Segundo parentes, a dançarina sempre buscou o corpo perfeito e não estava satisfeita com as medidas. Para trocar as próteses de silicone nos seios (de 350 ml para 600 ml) e fazer a plástica na barriga, Mary juntou R$ 20 mil.