Agentes do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) fizeram uma fiscalização em um presídio do Rio e encontraram uma produção de cachaça dentro da unidade no Complexo de Geriginó, em Bangu, zona oeste do Rio. Segundo a promotoria, 109 garrafas de cachaça artesanal foram apreendidas, além de mais de 50 invólucros de drogas, aparelhos celulares, carregadores e armas brancas. De acordo com a fiscalização, as bebidas eram fabricadas dentro das celas e revendidas entre os detentos.
Operação foi realizada na penitenciária Lemos Brito pelos promotores de Justiça Paulo José Sally e André Guilherme Freitas, com apoio de 12 agentes da Seap (Secretaria de Administração Penitenciária). Durante a ação, eles vasculharam galerias da unidade que tem milicianos e integrantes de uma das principais facções criminosas do Rio sob custódia.
Segundo Sally, a bebida era produzida em método rústico de fermentação de banana e arroz. Também foram apreendidos um caderno e folhas avulsas com números de telefone e contas bancárias, que, segundo o promotor, estariam relacionados com o “disque extorsão”.
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