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MP pode intermediar acordo entre governo e familiares de PMs no Rio

Mulheres continuam realizando manifestações e bloqueios em alguns batalhões nesta terça (14)

Rio de Janeiro|Do R7

Procurador Gussem se reúne com mulheres de PMs no Rio
Procurador Gussem se reúne com mulheres de PMs no Rio Procurador Gussem se reúne com mulheres de PMs no Rio

O MP (Ministério Público) do Rio recebeu na tarde desta segunda-feira (13), representantes das mulheres de policiais militares que fazem manifestações em frente aos batalhões no Rio. No encontro, além das demandas salariais, elas também definiram como prioridades o pedido de que não haja punição aos policiais por conta dos protestos e a revisão da escala de trabalho.

O grupo foi recebido pelo procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem. Ele ressaltou a importância do movimento continuar agindo dentro da legalidade para que receba o apoio do MP. Segundo Gussem, os profissionais do órgão estão disponíveis para orientar e atuar no processo de negociação entre governo e manifestantes.

“A nossa preocupação é que não haja nenhum tipo de radicalismo por nenhuma das partes. Não podemos desconsiderar, no entanto, o momento difícil pelo qual passa o Estado. Talvez algumas reivindicações, embora justas, possam não ser atendidas de imediato”, esclareceu Eduardo Gussem.

O MP pediu ainda que as mulheres formem uma comissão para acompanhar o andamento do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), celebrado entre o Estado e o MP, em 2015. O acordo prevê uma série de políticas que devem ser adotadas para a melhoria das condições de trabalho dos policiais, como saúde, segurança, formação e capacitação.

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Manifestações em frente aos Batalhões

O número de batalhões ocupados vem diminuindo desde o final de semana. De acordo com a Polícia Militar, familiares de PMs continuam protestando na porta de algumas unidades, mas o policiamento não está sendo afetado. Na zona oeste do Rio, os Batalhões de Bangu (14º BPM) e do Recreio dos Bandeirantes (31º BPM) ainda registram manifestações na porta das unidades. Segundo o comandante do BPM de Bangu, as mulheres estão bloqueando a entrada e saída de viaturas, mas não impedem a movimentação de policiais a pé. Já no Recreio, as trocas de turno ocorrem fora da unidade para garantir o policiamento nas ruas. Muitas mulheres ainda ocupam, também, o Batalhão de Rocha Miranda (9º BPM), na zona norte, mas não prejudicam a entrada e saída de policiais da unidade. O Batalhão de Choque, no centro da cidade, continua ocupado. As mulheres colocaram barracas e continuam acampadas em frente a unidade. 

Em nota, a Polícia Militar afirmou que "o patrulhamento está nas ruas. Os batalhões, que estão apresentando deficiência no efetivo, receberam apoio de outras Unidades. A Polícia Militar está utilizando de todos os meios disponíveis para colocar o policiamento nas ruas em locais onde há impasse com os manifestantes. Porém, reforçamos que estamos em diálogo constante com as lideranças a fim de conscientizar sobre a importância da saída do policiamento".

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