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Mulher diz ser agredida por PM em bar da região dos lagos do Rio

Discussão começou após militar tentar levar equipamento de som do estabelecimento

Rio de Janeiro|Do R7

Dona de bar um soco no rosto
Dona de bar um soco no rosto Dona de bar um soco no rosto

Uma mulher diz ter sido agredida por um policial militar neste sábado (6), em Cabo Frio, região dos lagos do Rio. A vítima é Renata Araújo de Mello, de 43 anos, dona de um bar na rua Aqualung, em Peró. Um vídeo gravado por clientes do estabelecimento mostra a discussão entre Renata e o PM, identificado como Igor de Souza Benites. Nas imagens é possível ver a mulher com sangue no rosto e na blusa, fruto de um soco desferido pelo militar, segundo relatou Renata.

O volume da música do bar teria motivado a confusão. Ela disse que a briga começou após o militar tentar levar a força e sem mandato judicial a caixa de som. Para tentar impedir a retirada do aparelho, a vítima teria abraçado uma das caixas. Segundo Renata, foi nesse momento que o policial desferiu um soco no seu rosto. O marido da mulher tentou reagir, mas teria sido intimidado por um segundo policial, que dava apoio a abordagem e sacou uma arma contra ele.

A dona do bar afirmou que se prontificou a desligar a música quando os agentes chegaram, mas o PM teria insistido em levar o equipamento. Ela denuncia ainda, que o responsável pela agressão trabalha como segurança para a pousada vizinha ao seu estabelecimento. O dono da hospedagem já teria feito reclamações anteriores por causa do som.

Segundo Renata, após o primeiro soco os clientes começaram a filmar a confusão. Ela foi ainda agredida outras duas vezes, com puxões pelo braço, um deles registrado em vídeo. A mulher foi levada a força até o camburão da viatura, onde teria sido ameaçada pelo policial militar. A dona do bar relata momentos de terror no caminho até a delegacia. O PM teria a ameaçado, colocado o dedo próximo ao seu rosto e desviado o caminho até a unidade policial, passando pela favela do Cajueiro. Renata conta que chegou a se urinar de medo que o militar a matasse.

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Ao chegar na delegacia, o PM Igor Benites alegou que os ferimentos de Renata foram provocados por uma queda. Após a negativa e as denúncias da vítima, ela foi encaminhada para o IML (Instituto Médico Legal), onde o exame de corpo de delito comprovou a agressão. O policial militar do foi notificado por abuso de poder e agressão, mas não pode ser preso porque não existiu flagrante.

Renata disse que vai encaminhar a queixa ao Ministério Público, a Corregedoria e ao Batalhão de Cabo Frio (25º BPM), onde o agente é lotado. Renata, conseguiu uma medida protetiva que impede a aproximação do suspeito.

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Procurada, a Polícia Militar declarou que o 25ºBPM (Cabo Frio), na noite de sábado (6), foi acionado para verificar situação de perturbação do sossego no bairro Peró, em Cabo Frio. O batalhão afirmou que cinco pessoas que estavam no local teriam sido conduzidas para a 126ª DP por ter desacatado os policiais. A assessoria informou ainda, que a denúncia de Renata foi encaminhada ao comando da Unidade para que tal relato seja apurado.

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