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Número de mortos pela polícia do RJ aumentou 26,3% em abril, diz ISP

Dados revelam 101 registros oficiais de "homicídio decorrente de oposição à intervenção policial", contra 80 em 2017; já índices de roubo recuaram

Rio de Janeiro|

Letalidade violenta cresceu 9,8% em abril em relação a 2017
Letalidade violenta cresceu 9,8% em abril em relação a 2017 Letalidade violenta cresceu 9,8% em abril em relação a 2017

O número de mortes cometidas pela polícia do Estado do Rio de Janeiro subiu 26,3% em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado, divulgou nesta quinta-feira (17) o ISP (Instituto de Segurança Pública), braço estatístico da Secretaria de Segurança.

Foram 101 registros oficiais de "homicídio decorrente de oposição à intervenção policial", contra 80 em 2017. Já os índices de roubo de cargas, carros, a ônibus, a transeuntes e a residências recuaram.

Abril foi o segundo mês de intervenção federal cujos números são divulgados por completo — a medida foi decretada no dia 16 de fevereiro, como forma de conter a violência no Estado, e, a partir dela, foram desencadeadas ações das Forças Armadas e das polícias contra o tráfico de drogas, roubos de cargas e outros crimes.

A chamada letalidade violenta, que engloba, além das mortes em ações policiais, os homicídios, roubos seguidos de morte e lesões corporais seguidas de morte cresceu 9,8% mês passado em relação a abril de 2017, com 592 casos, ante 539.

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Pela primeira vez no ano o roubo de veículos teve queda em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram 4.657 registros, redução de 4,8% na comparação com os 4.891 de 2017. O número caiu mais ainda em realação a março de 2018, com 701 ocorrências a menos. A diminuição de roubos se deu especialmente em municípios da Baixada Fluminense, como Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis e Duque de Caxias.

Considerados um dos crimes mais preocupantes atualmente no RJ, os roubos de carga também foram reduzidos, em 13,6%. Os roubos a transeunte, de aparelho de telefone celular e em coletivos encolheram 12,6%, e os roubos a residência, 18,9%.

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