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Pezão se reúne com deputados em Brasília para discutir recuperação fiscal

Governador do RJ pediu a aprovação do projeto que trata da recuperação fiscal dos estados

Rio de Janeiro|Agência Brasil

Governador do RJ se reuniu com líderes de partidos na Câmara
Governador do RJ se reuniu com líderes de partidos na Câmara Governador do RJ se reuniu com líderes de partidos na Câmara

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, visitou nesta terça-feira (28) os líderes dos partidos na Câmara dos Deputados para pedir a aprovação do projeto que trata da recuperação fiscal dos estados.

O Projeto de Lei Complementar 343/2017, que prevê a renegociação das dívidas dos estados após o cumprimento de contrapartidas exigidas pelo governo federal, consta da pauta de votação das próximas sessões da Câmara.

Pezão espera convencer os representantes das bancadas sobre a questão das contrapartidas. Se aprovada, a matéria deve beneficiar inicialmente os estados do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

— Quase todos os governadores estão concordando com as contrapartidas. Há um consenso, e nós sempre fomos favoráveis às contrapartidas. Desde o primeiro texto apresenta[do à Assembleia Legislativa, colocamos essas contrapartidas. [É] claro que algumas agora estão adaptadas ao que o governo federal quer. Então, viemos trabalhar, fazer corpo a corpo, pedir aos líderes — disse Pezão, ao chegar ao Congresso Nacional.

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Flexibilização

O relator da proposta, deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ), já adiantou que deve apresentar parecer favorável ao projeto, com “alguma flexibilização” das contrapartidas, como a ampliação do escopo de empresas a serem privatizadas, por exemplo.

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A proposta, que foi encaminhada pelo Poder Executivo, garante a redução temporária do pagamento da dívida dos estados que têm débito com a União a partir da adoção de um plano de recuperação como contrapartida. Em troca da renegociação das dívidas, o plano prevê, entre outros pontos, que os estados endividados possam elevar alíquotas de contribuição social de servidores e reduzir incentivos tributários, além de privatizar as empresas que prestam serviços financeiros, de energia e saneamento.

O prazo máximo para vigência do acordo de recuperação é de seis anos. Neste período, os estados também ficariam impedidos de realizar concursos ou qualquer outra forma de admissão de pessoal, a não ser para repor vacâncias e aumentar a remuneração dos servidores. E não poderiam ainda aumentar a despesa além da variação da inflação ou da receita corrente líquida.

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Os deputados votaram no fim do ano passado um projeto que previa a renegociação das dívidas sem, contudo, aprovar as contrapartidas aos estados. A proposta foi vetada parcialmente pela Presidência da República, que reencaminhou ao Congresso Nacional nova proposta que inclui o plano de recuperação com as exigências.

A previsão inicial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM- RJ) era de que o projeto fosse votado ainda este mês, em regime de urgência. Na reunião de líderes de hoje ficou definido que o projeto começará a ser discutido terça e será colocado em votação nesta quarta-feira (29).

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