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PM começa a substituir Exército na Maré e prende quatro suspeitos armados

Eles foram detidos com fuzil e pistolas; substituição de tropas deve ser efetuada até 30 de junho

Rio de Janeiro|Do R7

No início da manhã, PMs ocupavam duas comunidades da Maré
No início da manhã, PMs ocupavam duas comunidades da Maré No início da manhã, PMs ocupavam duas comunidades da Maré

Quatro homens foram presos nas primeiras horas de ocupação da Polícia Militar no Complexo da Maré, na zona norte do Rio, na madrugada desta quarta-feira (1º). Os suspeitos foram detidos, pelos policiais militares, em um carro que continha um fuzil, duas pistolas e carregadores.

A ação iniciou com a formação de um cinturão de segurança nos acessos às comunidades da Praia de Ramos e Roquette Pinto, que foram as primeiras a serem ocupadas pela PM, por volta das 20h de terça-feira (31).

A chegada dos PMs no complexo é parte do processo de transição com a Força de Pacificação, composta por militares do Exército. A substituição se dará de maneira gradual. 

Segundo a PM, um efetivo de 220 PMs, que vinha sendo preparado para atuar no patrulhamento, continuará na Maré. Esses policiais fazem parte da companhia vinculada à Coordenadoria de Polícia Pacificadora e estão, desde novembro do ano passado, atuando com a Força de Pacificação em todo o Complexo da Maré. Eles farão parte do efetivo da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).

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Na manhã desta quarta-feira, o relações públicas da PM, coronel Frederico Caldas, afirmou que a ideia é que um efetivo de 1620 policiais ocupem a Maré em substituição às Forças de Pacificação.

Caldas ainda destacou que a polícia não vai recuar no processo de pacificação.

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— É preciso que nós reforcemos essa posição de que não há recuo, esse processo é inadiável. Nós não vamos voltar atrás no processo de pacificação.

O Exército ocupou a Maré em 5 de abril do ano passado, dois meses antes da Copa do Mundo no País. O complexo se localiza às margens da linha Vermelha, via que liga a Baixada Fluminense à região central do Rio, passando pela Ilha do Governador, onde fica o aeroporto do Galeão.

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A operação das Forças Armadas envolveu cerca de 2.500 agentes. A princípio, os militares permaneceriam no local até 31 de julho, com a possibilidade de o prazo ser estendido. A Secretaria Estadual de Segurança então pediu que o governo federal autorizasse a permanência das tropas por mais tempo.

Veja o vídeo:

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