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Polícia Ambiental apreende material para soltura de balões em operação em São Gonçalo

Foram recolhidos quatro balões, cinco maçaricos, oito bandeiras, oito buchas e oito bujões

Rio de Janeiro|Agência Brasil

A Unidade de Policiamento Ambiental da Polícia Militar realizou uma operação preventiva em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Foi apreendida uma grande quantidade de material utilizado para a soltura de balões, atividade proibida por lei. Os agentes chegaram ao local, no bairro Galo Branco, após uma denúncia anônima. Ninguém foi preso.

A quantidade de material surpreendeu os policiais - foram recolhidos quatro balões, cinco maçaricos, oito bandeiras utilizadas como adereço, oito buchas e oito botijões de gás. Segundo a Lei de Crimes Ambientais, a pena para pessoas que fabricam, transportam, soltam ou vendem balões é de um a três anos de reclusão e o infrator está sujeito à multa, de acordo com o número de balões apreendidos.

De acordo com o superintendente de Biodiversidades e Florestas, Fernando Matias, alguns incêndios estão diretamente relacionados aos balões. Para ele, o poder destrutivo de uma balão "é muito grande, porque ele usa gás ou bucha com bastante fogo", e que "geralmente causa grandes impactos na perda de ambientes naturais quando cai aceso".

- Isso significa perda de floresta. Um incêndio provocado por um balão chega a durar de três a quatro dias. São incêndios muito grandes. Além disso, tem outros impactos, como a poluição do ar, que provoca danos à saúde. A população tem que perceber o lado positivo deste tipo de operação e participar cada vez mais, ligando e denunciando - declarou o superintendente.

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A queda de balões é uma das principais causas de incêndios florestais, cujo risco aumenta no período de estiagem, que vai de maio a outubro. Para o comandante do Comando de Policiamento Ambiental, coronel Mário Márcio Fernandes, a apreensão realizada na operação desse domingo pode ter salvo milhares de hectares de floresta, além de ter poupado recursos públicos e patrimônio disponíveis para o combate aos incêndios e ainda ter garantido a segurança da população.

- É muito importante que a população colabore e denuncie, sempre que perceber este tipo de prática - concluiu.

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