A polícia investiga o envolvimento de milicianos da zona oeste do Rio de Janeiro em um esquema de roubo de combustíveis da Petrobras em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, descoberto durante operação para apurar a morte de pré-candidatos na região. O prejuízo do crime é avaliado em R$ 60 milhões.
Cerca de 20 mil litros de combustível eram desviados por dia de um duto perfurado encontrado no bairro de Campos Elíseos, em Caxias. Em seguida, eram transportados em caminhões e revendidos de forma clandestina. Fotos mostram equipamentos e máquinas localizados pelos agentes da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense).
Para o delegado responsável pelo caso, Giniton Lages, os suspeitos tinham conhecimento específico sobre a atividade criminosa. A polícia suspeita que os milicianos contratavam especialistas, entre eles, funcionários e ex-funcionários da Petrobras.
— Inevitavelmente, a gente chega à conclusão de que um cidadão com conhecimento médio não é capaz de fazer tal ato. É evidente que é preciso lançar mão de um conhecimento muito específico e, quando a gente chega nesses locais, rapidamente a gente constata isso. É preciso ter perícia, é preciso ter contato com esse universo de atividade.
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