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Preso agride e tenta violentar psicóloga em presídio de Bangu, denuncia sindicato

Profissional estava sozinha com o presidiário durante o atendimento

Rio de Janeiro|Do R7

Manifestantes protestaram contra a agressão nesta segunda
Manifestantes protestaram contra a agressão nesta segunda Manifestantes protestaram contra a agressão nesta segunda

Uma psicóloga foi agredida dentro da penitenciária Bandeira Stampa, no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro. O caso aconteceu na última quinta-feira (22), segundo denúncia do presidente do Sindseap-RJ (Sindicato dos Servidores do Sistema Penal), Wilson Camilo Ribeiro. De acordo com ele, a profissional, que prefere não ser identificada, atendia o presidiário sem qualquer proteção.

Ainda segundo o presidente, após começar a entrevista, o paciente se levantou e tapou a boca da psicóloga com as mãos. Depois, tentou violentá-la e fazer com que cheirasse cocaína. O criminoso bateu com a cabeça da psicóloga diversas vezes na mesa até que ela conseguiu o morder o braço dele e gritar pedindo ajuda. A ação toda durou cerca de 40 minutos.

Ribeiro afirma que casos como esse são frequentes. Segundo ele, o Estado não dá a proteção necessária para os profissionais que trabalham em presídios.

— Essa não é a primeira vez que presos agridem servidores. Os criminosos fazem o que querem, já que o Estado não oferece segurança para o servidor.

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Após a agressão, a psicóloga foi medicada e está de licença médica. A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) informou que abriu uma sindicância interna para apurar o fato. Questionada sobre crítica referente a falta de segurança dos servidores, a pasta não se manifestou.

Manifestação sindicato

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O Sindseap coordenou uma manifestação nesta segunda-feira (26). Os cerca de 150 servidores, segundo o sindicato, fecharam a avenida Presidente Vargas, na altura da Central do Brasil, sentido Centro, das 12h às 13h. O protesto foi em prol da psicóloga agredida, mas também pela segurança dos servidores penitenciários do Estado do Rio. Eles reclamam ainda das condições insalubres do local de trabalho e baixo número de profissionais trabalhando em unidades prisionais.

Os manifestantes afirmam que, caso a situação não se resolva, pretendem protocolar um ofício no Ministério do Trabalho para que um profissional vistorie as unidades prisionais e fiscalize as condições de trabalho dos servidores. 

Em nota, a Seap afirmou que uma comissão de funcionários de saúde foi recebida por uma subsecretária e informou que estuda formas de aumentar o efetivo de profissionais de saúde junto às unidades prisionais.

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