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Procon do RJ investiga marcas de sorvete e suco por propaganda enganosa

Diletto e Do Bem estariam usando informações falsas em seus sites e embalagens

Rio de Janeiro|Do R7

Marcas de sorvete e de suco são alvos de investigação por uso de informações falsas sobre origem e fabricação
Marcas de sorvete e de suco são alvos de investigação por uso de informações falsas sobre origem e fabricação Marcas de sorvete e de suco são alvos de investigação por uso de informações falsas sobre origem e fabricação

O Procon do Rio de Janeiro instaurou nesta sexta-feira (5) um processo para investigar as fabricantes dos sorvetes Diletto e dos sucos Do Bem. As duas empresas estariam usando informações falsas em seus sites e embalagens sobre a fabricação ou origem dos produtos.

A contar da data de notificação da investigação, as duas empresas devem apresentar defesa em até 15 dias. Caso as justificativas não sejam aceitas, o Procon poderá aplicar multas.

A Diletto está sendo investigada por causa da história da origem dos sorvetes. No site da empresa, o sorvete seria criação do avô do fundador, Vittorio Scabin, que teria vindo para o Brasil durante a 2ª Guerra Mundial. Em matéria publicada na revista Exame no dia 29 de outubro, o fundador nega que o nome do avô seja Vittorio e que, na verdade, ele veio para o país 20 anos antes da 2ª guerra.

A fábrica “Do Bem” está sendo investigada em função da origem das frutas utilizadas na produção dos sucos. Na embalagem dos sucos é dito que as frutas vêm da fazenda de um senhor chamado Francisco. A matéria da revista Exame, entretanto, aponta que o senhor Francisco não existe e que as frutas adquiridas pela Do Bem são de empresas que fornecem frutas para outras marcas.

Para o Procon, divulgar essas histórias falsas como reais é uma forma “de conquistar consumidores através de seus sentimentos”. O artigo 37, parágrafo 1º, do CDC (Código de Defesa do Consumidor) “considera enganosa qualquer informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, que seja capaz de induzir o consumidor a um erro de avaliação a respeito da natureza, características ou qualidade de produtos comercializados.”

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