A venda de ingressos para o segundo jogo da final da Copa do Brasil terminou na tarde desta quinta-feira (21). Cerca de 60 mil bilhetes foram vendidos para o confronto entre Flamengo e Atlético-PR, no Maracanã, na próxima quarta-feira (27). O Procon-RJ, órgão ligado à Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor, tenta reter a renda do jogo por alegar que o preço cobrado foi abusivo.
Nesta tarde, antes do término da comercialização das entradas, a Justiça voltou a negar a liminar do Procon-RJ pedindo a redução dos preços. O juiz Luis Roberto Ayoub entendeu que não cabe ao Estado regular o valor de um evento privado.
Todos os bilhetes foram vendidos por valores entre R$ 250 e R$ 800 (sem considerar os descontos para estudantes e sócios-torcedores). O Procon-RJ queria que os ingressos não valessem mais do que R$ 280.
Após a nova derrota na Justiça, o Procon entrou com um recurso para reter a renda do jogo. O objetivo é utilizar o dinheiro para restituir o público caso a Justiça venha a decidir, em última instância, que o preço dos bilhetes foi abusivo.
Na partida de ida, Flamengo e Atlético-PR empataram por 1 a 1. Na volta, o time carioca será campeão com qualquer vitória ou caso o jogo termine 0 a 0. Um novo 1 a 1 levará o confronto para os pênaltis. A equipe paranaense levantará o troféu caso vença ou consiga qualquer empate a partir de 2 a 2.