Professores, funcionários e os estudantes da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) paralisaram suas atividades nesta segunda-feira (7). Na última semana, os professores decidiram iniciar a greve em assembleia por tempo indeterminado e tiveram apoio dos alunos. Entre as principais reivindicações dos docentes, está o reajuste salarial de 30%. De acordo com a Asduerj (Associação de Docentes da Uerj), a medida é emergencial, tendo em vista que os professores da instituição não têm perdas inflacionárias repostas desde 2002, o que soma mais de 100% de defasagem.
O primeiro período de 2016 começou no dia 29 de fevereiro e mal completou uma semana. Já no primeiro dia de aula, o clima na Universidade era de apreensão e o restaurante universitário do campus Maracanã não funcionou porque o Estado não tinha feito o pagamento à empresa responsável. Segundo a Universidade, os pagamentos de bolsas, de contratos e de empresas prestadoras de serviços não estão sendo feitos de forma regular e há “negociação contínua com membros do Governo Estadual” para que haja a regularização.
Em nota publicada no site da instituição nesta segunda, a reitoria afirma que manifesta “respeito às manifestações da comunidade acadêmica” em prol da instituição.
Além de terem cruzado os braços nesta segunda, a associação dos professores fez um protesto durante a manhã em frente à universidade.
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