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Professores estaduais em greve terão ponto cortado a partir de hoje no Rio

Representantes da categoria não compareceram à reunião no STF nesta terça-feira

Rio de Janeiro|Do R7

O governo do Rio de Janeiro anunciou que irá descontar os dias em que os professores ficarem parados devido à greve iniciada na segunda-feira (12) pela categoria no Estado. O corte no ponto passa a contar a partir desta quarta-feira (14).

Em reunião nesta terça-feira (13), representantes do governo estadual e municipal se reuniram com o ministro Luiz Fux (Supremo Tribunal Federal) para discutir pontos para encerrar a greve. Porém, integrantes do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro) não compareceram.

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Com isso, o ministro reconheceu os esforços do poder público e suspendeu as obrigações suspensas no acordo firmado no final de 2013 para encerrar a paralisação do final daquele ano.

Na rede municipal, ainda não há informações sobre o corte de ponto, segundo a assessoria da SME (Secretaria Municipal de Educação). Em nota emitida no começo da tarde de hoje, a prefeitura relatou que todas as escolas da rede funcionam normalmente. "As faltas registradas de maneira pontual se devem, em sua grande maioria, aos problemas causados pela greve dos rodoviários", completa o comunicado.

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Em nota, o Sepe declara que o movimento de 2014 não tem nada a ver com o de 2013, e que aproveita a data base de reajuste da categoria para pleitear melhores condições de trabalho. Junto a isso, os profissionais anunciam ter cumprido todas as metas estipuladas no acordo firmado com o poder público em 2013.

Para Alex Trentino, coordenador-geral do Sepe, faltaram canais de comunicação com o governo nas negociações com a categoria.

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— Infelizmente, o governo estadual está sendo arbitrário em relação à greve.

Trentino ainda destaca que o Sepe aguarda ser notificado da decisão do STF para definir os próximos passos da mobilização.

Os profissionais da educação ainda alegam que o Estado e o município não cumpriram o que foi prometido no ano passado e que, por isso, resolveram voltar a cruzar os braços nesta semana.

Na decisão do STF, o ministro Fux alegou que o "Sepe não demonstra qualquer interesse em fazer cessar a greve".

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