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Refém liberado de sequestro com garrafa de cerveja vira grafite

Airá Ocrespo, de 37 anos, se inspirou na imagem que viralizou após sequestro de um bar no último dia 29 no centro do Rio; suspeito foi preso

Rio de Janeiro|Maria Eduarda Aloan, do R7*

Gravite de refém com cerveja
Gravite de refém com cerveja Gravite de refém com cerveja

Inspirado na imagem de um refém que foi liberado do sequestro de um bar no centro do Rio com uma garrafa de cerveja na mão, o produtor cultural Airá Ocrespo, de 37 anos, imortalizou o episódio com um grafite, exposto em uma parede da rua Taylor, na região central do Rio de Janeiro.

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Morador de Santa Teresa, na mesma região, o MC Grafiteiro disse que conhecia o homem que sequestrou um bar e fez seis pessoas reféns, no último dia 29, na rua do Rezende, na Lapa. O crime, que durou 8 horas, terminou com a prisão do sequestrador.

Todos os reféns foram liberados e ninguém ficou ferido. A invasão ao bar teria sido motivada por desavenças entre o sequestrador e a dona do estabelecimento.

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"Fiquei muito envolvido com a história e fiquei acompanhando os desdobramentos. Na mesma semana, eu tinha tido um problema com um vizinho por causa de som alto e hábitos noturnos", lembrou o artista. 

Airá, que também trabalha com arte urbana, fez o gravite na terça-feira (3). Para ele, a cena de um dos reféns sendo liberados com uma garrafa de cerveja na mão reflete a realidade do Rio.

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"Parti do princípio de que essas coisas acontecem na cidade e acaba deixando a gente refém das situações porque você está sujeito a vontade dos outros e não da lei", disse ele. 

Assim como a imagem da liberação do sequestro, o grafite viralizou nas redes sociais. Entretanto, há uma diferença entre a imagem verdadeira e a arte feita por Airá. O refém, que vestia uma camisa verde, foi retratado vestindo uma camisa rubro-negra. Para o artista, essa escolha partiu de um desejo de tornar o caso mais simbólico. 

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"O Flamengo está em todos os lugares e acho que caracteriza bem uma atitude popular, uma coisa generalizada, assim como é o Flamengo", explicou ele, que garantiu que não torce para o time.

Ainda segundo Airá, a arte foi uma maneira de não deixar o caso do sequestro cair no esquecimento da população.

"Sempre tem uma tragédia nova e as coisas vão nessa maré. A gente tem que parar de carregar esse litrão e começar a agir", refletiu.

*Estagiária do R7 sob supervisão de PH Rosa

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