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Rio: manifestações entre centro e zona sul terminam com mais de 40 presos

PMs e manifestantes entraram em confronto ao longo dos protestos

Rio de Janeiro|Do R7

(Alexandre Brum/Agência O Dia)

As manifestações de quinta-feira (11), entre o centro e parte da zona sul do Rio, resultaram na prisão de 46 pessoas, sendo nove autuadas em flagrante, por atos de vandalismo e formação de quadrilha. Dois menores foram apreendidos. As informações são da Polícia Militar.

Os protestos do Dia Nacional de Lutas, convocados pelas centrais sindicais e movimentos sociais, começaram de forma pacífica, por volta das 15h, mas acabaram marcados por alguns confrontos. Segundo a PM, cerca de 2.500 pessoas ocuparam as principais ruas e avenidas da Candelária até a Cinelândia, durante a passeata. 

Por volta das 16h40, houve um início de confronto no entre um pequeno grupo de manifestantes e a polícia. Segundo testemunhas que participavam do protesto na tarde desta quinta-feira (11), um homem teria atirado uma pedra em um vidro da Igreja da Candelária e foi detido pela polícia.

Em seguida homens vestidos de preto tentaram enfrentar a PM, que reagiu jogando bombas de gás lacrimogêneo para dispersá-los. Organizadores do protesto gritaram nos alto-falantes que esse grupo não fazia parte da manifestação.

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A polícia informou que uma cabine da PM, no largo da Carioca, foi apedrejada por um grupo de pessoas e havia focos de fogo também na avenida Rio Branco, por volta 18h40.

A rua Pinheiro Machado, próxima ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na zona sul, precisou ser interditada nos dois sentidos por volta das 18h50 devido a um grupo de manifestantes que se deslocou para o local. À noite, manifestantes e policiais entraram em confronto na região. Alguns vândalos jogaram pedras contra a sede do governo estadual.

A redução da jornada de trabalho é uma das principais reivindicações dos manifestantes. Outras associações sindicais de trabalhadores também participaram da marcha, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores); Conlutas; UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Asduerj (Associação de Docentes da Uerj) e Sepe. Estudantes também estavam entre os integrantes do ato.

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