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Rio terá atendimento a crianças e jovens com depressão pós-covid-19

Projeto da Santa Casa prevê atendimento para crianças e adolescentes com transtorno obsessivo compulsivo. Inscrições serão abertas nesta segunda-feira

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

Inscrições serão abertas nesta segunda-feira
Inscrições serão abertas nesta segunda-feira Inscrições serão abertas nesta segunda-feira

O Ambulatório de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, no centro da cidade, criou um projeto para atender meninos e meninas de 10 a 16 anos que tenham depressão, ansiedade ou transtorno obsessivo compulsivo (TOC) piorados ou gerados pelo medo da covid-19 e do isolamento social.

Nesta segunda-feira (6) começam as inscrições, que podem ser feitas pelo telefone (21) 2533-0188 até o dia 31. Depois haverá uma triagem para verificar quem realmente tem quadro de transtorno ou se é apenas caso de uma questão de angústia passageira.

Segundo o fundador e coordenador do ambulatório, Fábio Barbirato, o propósito é enfrentar a quarta onda, referente à possível incidência de doenças mentais. A primeira onda seria a própria pandemia, a segunda o começo dos registros de mortes pela covid-19 e a terceira os problemas derivados da doença.

O médico disse que em regiões que já retomaram as atividades, e que passaram por grande contaminação e número de mortes, como Itália e Espanha, há registros de aumento de casos de depressão e ansiedade em crianças e adolescentes.

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“Não só piorou, depois do isolamento social, o número de jovens que já estavam deprimidos, mas com sintomas contidos, como os que não tinham e começaram a apresentar. A procura por profissionais de saúde mental aumentou muito no hemisfério norte”, disse Barbirato, em entrevista à Agência Brasil.

Fábio Barbirato acrescentou que as próprias crianças e adolescentes também acompanharam o assunto nos diversos tipos de mídias e vivenciaram seus medos, alguns até exagerados e sem base científica. De acordo com ele, a divulgação massiva do isolamento social e as crianças que já têm quadro depressivo ou ansioso podem piorar e, quem não tem, mas há uma predisposição, pode apresentar.

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