Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

RJ alerta para baixa procura na 2ª fase da vacinação contra HPV

Apenas 44% do público alvo já foi se vacinar; meninas de 11 a 13 anos são esperadas

Rio de Janeiro|Do R7

As meninas só estão livres do HPV quando tomam as três doses
As meninas só estão livres do HPV quando tomam as três doses As meninas só estão livres do HPV quando tomam as três doses

A segunda fase da vacinação contra o HPV tem baixa procura no Estado do Rio de Janeiro. Apenas 44% do público alvo, meninas entre 11 e 13 anos, buscaram os postos de saúde para se imunizar desde 1º de setembro, quando começou essa etapa da campanha.

O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, alertou que o vírus do HPV pode causar câncer de colo de útero e as meninas só estarão livres se tomarem as três doses da vacina.

— Sabemos que muitas meninas deixam para a última hora, mas é importante lembrar que a vacina é segura e utilizada por diversos países do mundo. A eficácia, porém, está condicionada às três doses da vacina. 

O objetivo do Ministério de Saúde é vacinar pelo menos 80% das meninas no País. Na primeira fase da campanha, o estado do Rio de Janeiro ultrapassou a meta estipulada pelo Ministério da Saúde e chegou a 88,41% de cobertura.

Publicidade

Serviço da Secretaria Estadual de Saúde:

Quem deve se vacinar - O cronograma de vacinação deve ser seguido da seguinte forma: a segunda dose deve ser tomada seis meses após a primeira, e a terceira dose cinco anos depois. A proposta é que em 2015 a vacina seja oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, às meninas de 9 anos. Para receber a dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. Para as meninas que não tomaram a primeira dose, a vacina permanece disponível nos postos de vacinação, pois foi incorporada no calendário de imunização do sistema público de saúde.

Publicidade

A vacina oferecida é a quadrivalente e confere proteção contra quatro subtipos de HPV (6, 11, 16 e 18), tendo 98% de eficácia. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.

Mais de 80% de cobertura – Dos 92 municípios do Estado, apenas sete já bateram a meta de 80% de imunização contra o HPV. São eles: Comendador Levy Gasparian, Três Rios, Miracema, Rio das Ostras, Campos dos Goytacazes, Itaguaí e Sumidouro.

Publicidade

Eventos adversos - Para investigar os casos de possíveis eventos adversos, o Programa Nacional de Imunizações mantém o Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos. Desde o início da vacinação, em março de 2014, 91% dos eventos associados à vacina contra HPV foram classificados como leve - reações como dor no local de aplicação, coloração avermelhada da pele, dor de cabeça.

Doença – O vírus HPV é a principal causa do câncer do colo de útero, o terceiro tipo mais frequente entre as mulheres, atrás apenas do câncer de mama e de cólon e reto. Com a introdução da vacina no SUS, espera-se a redução da incidência e da mortalidade por esta doença.

O HPV é um vírus transmitido durante a relação sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV. No Brasil, cerca de 685 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus a cada ano.

Sintomas – A infecção normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. Nas mulheres, os sintomas mais comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. Nos homens, é mais comum na cabeça do pênis e na região do ânus. As lesões do HPV também podem aparecer na boca e na garganta. No entanto, homens e mulheres podem estar infectados sem apresentar sintomas.

Tratamento – O vírus do HPV pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa saiba que estava infectada. Uma vez feito o diagnóstico, o tratamento pode ser feito com medicamentos ou cirúrgico. O câncer de colo de útero é o crescimento anormal de células do útero. Essas alterações têm como principal causa a infecção por alguns tipos de HPV. Para prevenir a contaminação, o ideal é fazer acompanhamento regular com o médico, realizar exames preventivos e usar preservativos durante relação sexual.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.