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RJ: condutor de lancha que matou menina de dez anos em Cabo Frio vai ser indiciado por homicídio culposo

Corpo de menina ainda não foi encontrado e bombeiros fazem buscas

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Criança estava em bote inflável quando foi atropelada
Criança estava em bote inflável quando foi atropelada Criança estava em bote inflável quando foi atropelada

O condutor da lancha que matou uma menina de dez anos em Cabo Frio, região dos Lagos, e deixou outras três pessoas feridas vai ser indiciado por homicídio culposo e lesão corporal. A polícia já ouviu o suspeito e ele deve responder em liberdade pelos dois crimes.

Segundo a polícia, testemunhas foram ouvidas e o inquérito deve ser encerrado no fim desta semana. De acordo com o delegado responsável pelo caso, na hora do acidente, a criança não estava com os pais e estava acompanhada de amigos. O condutor da lanche fez teste e não foi constatado uso de álcool.

No fim de semana, cerca de 20 turistas faziam um passeio com um bote inflável quando uma lancha atropelou os banhistas que estavam no brinquedo. Maria Luiza, de 10 anos, era moradora de Rio das Ostras e foi atingida pela embarcação. A menina morreu no local.

Buscas pelo corpo estão sendo realizadas no mar onde a menina foi atropelada. Drones e mergulhadores do Corpo de Bombeiros dão apoio às embarcações e moto aquáticas. Na manhã de segunda-feira (5), partes ósseas do corpo da criança foram encontradas e levadas para perícia. O laudo deve sair em 10 dias.

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Logo após o acidente, a lancha que conduzia o bote resgatou as vítimas feridas com ajuda de outra embarcação. O piloto da lancha que provocou o acidente não teria prestado socorro, segundo testemunhas. As vítimas foram encaminhadas para o Hospital Central de Emergência de Cabo Frio com ferimentos leves.

A perícia vai determinar as causas do acidente, mas uma testemunha, que estava no banana boat, como é conhecido o bote inflável, disse que a lancha estava em alta velocidade e que o condutor da lancha que guiava o bote teria tentado avisar.

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Em nota, a Marinha reforçou que não houve irregularidade quanto a distância de navegação e que os condutores estavam habilitados, assim como as embarcações envolvidas estavam com a documentação regularizadas.

Veja a reportagem:

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