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Sem medicamento, adolescente corre risco de ficar paraplégico no Rio

A família teve que entrar na Justiça para forçar o Estado a fornecer o remédio

Rio de Janeiro|Do Balanço Geral RJ

A família do adolescente desconbriu a doença há 3 anos
A família do adolescente desconbriu a doença há 3 anos A família do adolescente desconbriu a doença há 3 anos

Um adolescente pode não voltar a andar por falta de um medicamento fornecido pelo Estado. A família do jovem conseguiu na Justiça o direito de receber o remédio gratuitamente, mas as entregas não estão acontecendo.

Há 3 anos, Washington Vitor, de 16 anos, deixou de andar após ter descoberto que sofre de uma doença degenerativa conhecida como Pompe. A mãe do jovem, Cristiane da Conceição Souza, afirma que percebeu o problema do filho por conta das frequentes quedas.

— Há um dos anos ele quebrou o fêmur e eu achei estranho. E quando andava ele tinha muita queda. Foi aí que descobri que era uma doença neuromuscular.

Washington começou o tratamento em agosto de 2011, porém, em dezembro do mesmo ano, teve que interromper por falta da entrega do medicamento feita pela Secretaria Estadual de Saúde.

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O menino precisa de 48 doses do remédio por mês, que custam cerca de R$ 80 mil. Ainda de acordo com Cristina da Conceição, a família não tem condições de arcar com os custos.

— A falta do medicamento está mexendo com o organismo. É um tratamento contínuo e não pode parar. Eu não posso ajudar meu filho. Me sinto muito incapaz diante desta situação.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que o processo de licitação para a compra do medicamento está em andamento. Assista ao vídeo:

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