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Suspeitos de integrar milícia são presos na Baixada Fluminense

Policiais estão entre os 22 denunciados em ação do MP e da Polícia Civil

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e a Polícia Civil fazem uma operação nesta quarta-feira (14), para prender 22 acusados de envolvimento com uma milícia que atua nos municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti e Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Além deles, estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva contra quatro acusados que já tinham sido presos em agosto deste ano.

Entre os denunciados estão policiais militares, que foram denunciados à Auditoria Militar do estado do Rio. Um dos principais alvos do MP e da Polícia Civil é o policial reformado Manoel Cabral Queiroz Júnior, apontado como um dos líderes do grupo criminoso.

A denúncia do Ministério Público tem como base investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Segundo o MP, a milícia atua extorquindo comerciantes da região, em troca de suposta segurança. O grupo também pratica roubo de carros e age com grande violência, executando inimigos.

De acordo com o MP, os criminosos já chegaram a desfilar com suas vítimas algemadas por ruas e praças da Baixada antes de matá-las. Todos os integrantes da organização criminosa foram denunciados por integrar milícia privada.

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Esta é a segunda etapa da operação Fake Fireman, falso bombeiro em inglês. O nome é uma referência ao suposto líder da milícia, Roquelande Rodrigues da Silva Júnior, o Bombeirinho, preso na primeira fase da operação, em agosto deste ano.

Em nota, a corregedoria da PM informou que, pelo menos, três policiais foram chamados para prestar esclarecimentos após serem flagrados em escutas telefônicas. Os militares foram identificados apenas como cabo Neves, cabo Mendes e soldado Marques. Buscas foram realizadas na residência dos policiais, que foram ouvidos na 3ª DPJM (Delegacia de Polícia Judiciária Militar de Nova Iguaçu). Contra eles, foram cumpridos três mandados de prisão.

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