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TRF2 libera advogado de depor em Operação Furna da Onça

Victor Granado havia sido convocado para depor porque teria participado do encontro com o delegado da PF responsável pelo vazamento

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*

Advogado do senador Flávio Bolsorado foi liberado de depor
Advogado do senador Flávio Bolsorado foi liberado de depor Advogado do senador Flávio Bolsorado foi liberado de depor

O TRF2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) suspendeu nesta quarta-feira (23), a investigação do MPF (Ministério Público Federal) em relação ao advogado Victor Granado Alves que seria testemunha do suposto vazamento da Operação Furna da Onça.

O advogado havia sido convocado para depor porque teria participado do encontro com o delegado da PF responsável pelo vazamento e também de uma reunião na casa do empresário Paulo Marinho, em dezembro de 2018.

Na decisão do TRF2 consta que Victor Granado atuou como advogado do senador Flávio Bolsonaro e que "há uma relação de confiança consolidado entre os dois". Em razão disso, o magistrado entendeu que o advogado está protegido pela garantia constitucional e legal ao sigilo profissional e não poderia ser obrigado a testemunhar.

O Pic (Procedimento de Investigação Criminal) instaurado pelo MPF apura a suspeita de vazamento de informações por um delegado da PF (Polícia Federal) do Rio de Janeiro sobre a operação.

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Na ação policial foram obtidos documentos que implicariam o parlamentar em um suposto esquema de "rachadinhas" na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro).

Furna da Onça

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A operação Furna da Onça investiga um susposto esquema de pagamento de propinas na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), que levou hoje à prisão de dez deputados estaduais, movimentou R$ 54,5 milhões em quatro anos, com pagamentos mensais aos parlamentares que iam de R$ 20 mil a R$ 900 mil. O MPF qualificou a Alerj como "verdadeira propinolândia".

A ação é um desdobramento da operação Cadeia Velha, que prendeu há um ano o então presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Jorge Picciani, e os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do MDB.

*Sob supervisão de Paulo Guilherme

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