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Vendas do comércio do RJ fecham 2017 com queda de 5,8%

Dados foram divulgados nesta quinta (25), pelo CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais 

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

As vendas de dezembro do comércio varejista do Estado caíram 0,9%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, registrando o décimo segundo mês consecutivo de queda. O resultado é que as vendas fecharam os 12 meses de ano passado com queda acumulada de 5,8%, em relação a 2016.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25), pelo CDLRio (Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro), que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais em toda o RJ. Ao avaliar os resultados do ano passado, o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado negativo do ano passado refletiu um ano difícil para os brasileiros, em especial para a população carioca.

“O Rio de Janeiro passa por uma crise política e econômica sem precedentes, ao contrário de outros estados,que já experimentam alguma recuperação. Todo esse cenário caótico atingiu diretamente o comércio, grande pílar e pulso da nossa economia, responsável por mais de 20% dos empregos formais do estado”, disse.

Ao divulgar a pesquisa, o CDLRio afirmou que, só no primeiro semestre, quase 10 mil estabelecimentos comerciais fecharam suas portas em todo o Estado e que o número segue crescendo.

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“Na capital, a camelotagem e a desordem urbana desenfreadas tomaram conta dos principais corredores comerciais da cidade, sem a devida ação da prefeitura para coibi-las, afastando os consumidores e prejudicando ainda mais o comércio”, protestou.

Aldo Gonçalves afirmou que os comerciantes fizeram a sua parte, planejando e se organizando para as vendas e comprando produtos desejados pela população, com preço e quantidades adequadas, além de investir no treinamento da equipe para vender mais e conquistar novos clientes.

“O comércio fez todo tipo de promoção, liquidação e descontos para estimular os consumidores, mas nada disso foi o suficiente para aumentar as vendas, daí o resultado negativo, que se repetiu mês a mês durante todo o ano”, afirmou.

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