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Vereadores pedem que Tribunal de Contas revogue aumento das passagens de ônibus

 Em decreto, prefeito também flexibilizou meta que deveria climatizar 100% da frota

Rio de Janeiro|Do R7*

A bancada de vereadores do PSol entrou com uma denúncia no Tribunal de Contas do Município pedindo a suspensão do decreto que reajustou o preço das passagens de ônibus no Rio. No dia 2 de janeiro, os valores subiram de R$ 3,40 para R$ 3,80. No decreto, o prefeito Eduardo Paes também flexibilizou a meta de que as empresas de ônibus deveriam climatizar 100% da frota.

Para o vereador Babá, o aumento é exagerado e a flexibilização da meta é em benefício das empresas.

— É um aumento exagerado. Nos aumentos passados que houve, a Prefeitura determinou que iria contratar uma empresa independente para decidir os valores da tarifa. No aumento passado, eles incluíram um valor já possibilitariam as empresas de ônibus a ter 100% das empresas de ônibus climatizadas. Tem ônibus com ar-condicionado no centro e na zona sul. Na periferia, isso não acontece. A população pagou e não sentiu o ar-condicionado.

A expectativa é que haja uma reunião entre o Tribunal de Contas e bancada na próxima terça (19). 

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Este reajuste de 2016 foi de 11,7%. Os empresários pleiteavam tarifa de R$ 3,90 e sinalizaram que um valor abaixo de R$ 3,80 inviabilizaria o serviço. Em 2014, quando as tarifas sofreram o maior reajuste da década, de 13%, passando de R$ 3 para R$ 3,40, os empresários e a prefeitura alegaram que o aumento permitiria a substituição da frota por veículos com ar-condicionado até o fim de 2016. 

MP vai à Justiça para que Prefeitura climatize toda frota de ônibus

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O MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) decidiu entrar na Justiça contra a decisão da Prefeitura do Rio de permitir que as empresas de ônibus que atuam no município climatizem apenas 70% da frota até o fim de 2016. Segundo o MP, a decisão do poder municipal vai de encontro com o compromisso assumido pela Prefeitura em 2014 de climatizar 100% da frota até o fim deste ano.

Se a Justiça acatar, o decreto deverá ser suspenso "imediatamente" e, em 15 dias, o município deverá apresentar como atingirá a meta de 100% da frota climatizada até o fim deste ano.

*Colaborou Victor Sena, do R7 Rio.

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