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Vítima do massacre de Realengo vira remadora do Flamengo

Há dois anos, Thayane foi atingida dentro da escola e perdeu o movimento das pernas

Rio de Janeiro|Do R7

Após perder os movimentos da perna, Thayane persegue o sonho de ser uma remadora profissional
Após perder os movimentos da perna, Thayane persegue o sonho de ser uma remadora profissional Após perder os movimentos da perna, Thayane persegue o sonho de ser uma remadora profissional

Uma das vítima do massacre de Realengo virou remadora do Clube de Regatas do Flamengo. Thayane Tavares estava entre os alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, na zona oeste do Rio, quando Wellington Menezes de Oliveira invadiu o local e atirou contra eles. Doze alunos morreram e 12 ficaram feridos. A adolescente foi atingida e perdeu o movimento das pernas.

Para conseguir entrar no Clube de Regatas do Flamengo, na Gávea, zona sul, a mãe de Thayane insistiu até que o clube voltasse com o departamento de remo adaptado. Após muitas tentativas, os dirigentes cederam e o setor voltou a funcionar. Segundo Thayane, o esporte a liberta.

— É uma liberdade dentro da gente que é como se eu estivesse regenerando todos os meus movimentos. Eu me sinto livre.

Assim que a jovem entrou no clube, ela ficou em treinamento na piscina durante um mês para desenvolver a força dos braços. Após este período, ela foi levada para a lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul, para testar pela primeira vez o que aprendeu.

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Agora, ela persegue o sonho de ser uma remadora profissional.

Relembre o caso

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No dia 7 de abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, e atirou contra os alunos. Na ocasião, 12 crianças morreram e 22 ficaram feridas. Wellington, de 24 anos, se matou após os crimes.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, cerca de mil alunos estudavam na escola, dos quais 400 no turno da manhã, do 4º ao 9º ano, com idades que variavam entre 9 e 14 anos.

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O atirador era ex-aluno da escola. A investigação policial revelou que ele teria sofrido bullying quando estudou no local.

Assista ao vídeo:

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