O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve na tarde desta sexta-feira (14), na Delegacia Seccional de Osasco para acompanhar os trabalhos de investigação dos ataques que deixaram 18 mortos na noite de quinta-feira (13).
— Vamos esclarecer o mais rapidamente possível.
O secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, a diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Elisabete Sato, e o superintendente da Polícia Técnico Científica, Ivan Miziara, também estão na delegacia.
O governador garantiu segurança nas cidades onde houve os ataques, classificou a ação de "gravíssima" e prestou solidariedade às famílias das vítimas. Ao ser questionado sobre a suspeita de policiais militares, Alckmin preferiu não comentar, segundo ele, para não prejudicar as investigações.
— Há necessidade de esclarecer a relação entre elas (as mortes), a causa e a prisão dos envolvidos.
Chacina
Dezenove pessoas morreram e sete ficaram feridas na noite de quinta-feira nas cidades de Osasco e Barueri. Os crimes ocorreram das 21h às 23h. A polícia suspeita que as mortes tenham ocorrido em reação ao latrocínio de um policial militar em Osasco e um guarda civil metropolitano em Barueri.
Testemunhas relataram que, antes de atirar, os criminosos teriam questionado sobre quem tinha passagem policial. O secretário de Segurança Pública disse que perguntar sobre o passado criminal e usar coturno é "típico de quem quer fingir que é um policial".
Experimente grátis: todos os programas da Record na íntegra no R7 Play