Na segunda-feira (6), o governador Geraldo Alckmin vai assinar o projeto de lei que propõe a criação da região metropolitana de Ribeirão Preto, com 34 cidades numa área de 14,8 mil km².
Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Uma das vantagens da medida é a unificação do DDD, código das ligações interurbanas, entre os municípios da região. Desta forma, a tarifa cai em até 60%.
“A expectativa é que ainda neste primeiro semestre o projeto seja apreciado e aprovado, e a criação da Região Metropolita efetivada”, disse o governador, ontem (3), durante participação na 3ª Edição da Agenda Ribeirão, realizada no auditório da FAAP, em Ribeirão Preto.
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A RMRP será composta por 34 municípios: Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luis Antônio, Mococa, Monte Alto, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa do Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiuva, Tambaú e Taquaral.
“A criação da RMRP é, portanto, o passaporte para um futuro com crescimento econômico e social, de forma contínua, sólida e ordenada. A integração regional garantirá viabilidade para novos investimentos e desenvolvimento de vários setores”, afirma o subsecretário de Assuntos Metropolitanos, Edmur Mesquita.
A nova região metropolitana terá um PIB (Produto Interno Bruto) superior a R$ 48 bilhões, o que representa quase 3% de todo o PIB do Estado.