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Aluna com autismo acusa professor de humilhação na zona leste de SP

Professor universitário teria exigido documento para comprovação de autismo. Mulher teve uma crise após discussão em sala

São Paulo|Rodrigo Balbino, da Agência Record

Estudante com autismo tem crise após abordagem de professor
Estudante com autismo tem crise após abordagem de professor Estudante com autismo tem crise após abordagem de professor

O companheiro de uma aluna autista do curso de odontologia da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo), na zona leste da capital, acusa um professor de tratá-la de forma humilhante na frente de outros colegas. A mulher teve uma crise após a discussão com o docente.

Na noite desta quinta-feira (7), durante uma aula, o professor pediu a Eliana que apertasse sua mão. A mulher, então, explicou que era autista e que não gostava de ser tocada.

Segundo o marido da estudante, o professor começou a se exaltar e gritar para que Eliana olhasse em seu olho. Em seguida ele começou a perguntar qual remédio a aluna tomava e se ela tinha algum laudo para comprovar a doença.

Nesse momento, Eliana teve uma crise e começou a chorar. Ela também se agachou em um canto com as mãos na cabeça e se movimentou, hábito que pode ser comum em quem tem autismo e passa por algum incômodo.

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De acordo com o marido, Alexandre, a faculdade tem um laudo médico com o perfil de Eliana e o coordenador do curso encaminhou um email a todos os professores para informar sobre o caso.

Alexandre foi até a faculdade para buscar Eliana e, acompanhado de um advogado, eles estão na delegacia para registrar um boletim de ocorrência. O caso foi registrado no 10° Distrito Policial, na Penha.

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A reportagem entrou em contato com a Universidade Cruzeiro do Sul, responsável pela Unicid, que enviou um comunicado sobre o caso:

“A Universidade Cidade de S. Paulo declara que realizará apuração interna dos fatos e está entrando em contato com a aluna para prestar-lhe o auxilio necessário. A instituição repudia quaisquer atos que coloquem pessoas em situação vulnerável, discriminatória ou de constrangimento e que, constatada qualquer conduta inadequada, medidas de acordo com Regimento Interno serão tomadas e está à disposição das autoridades competentes.”

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