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Assassino preparou armadilha para matar empresário do funk em SP, suspeita polícia 

Falta de imagens dificulta levantamento de suspeito; testemunhas ainda irão depor 

São Paulo|Mariana Queen Nwabasili, do R7

O empresário do funk Alexandre Dias Gomes, de 38 anos
O empresário do funk Alexandre Dias Gomes, de 38 anos O empresário do funk Alexandre Dias Gomes, de 38 anos

O delegado responsável pela investigação sobre o assassinato do empresário do funk Alexandre Dias Gomes, 38 anos, acredita que o homicídio faz parte de uma armadilha. Gomes foi morto a tiros na zona leste de São Paulo, na noite do último dia 5, após parar em um posto de gasolina na avenida Sapopemba para trocar o pneu de seu carro que estava furado.

Segundo a polícia, o pneu foi rasgado enquanto o veículo estava estacionado em frente a um açougue próximo à academia Stamina, também na zona leste, de onde a vítima saiu minutos antes do assassinato. “Está na nossa pista que alguém rasgou [o pneu] para ele [Gomes] parar e para ele [assassino] vir em cima logo depois”, diz o delegado André Luiz Pimentel de Queiroz, do 55º Distrito Policial, no bairro Parque São Rafael.

Para Queiroz, apesar de haver uma pista, a falta de imagens do momento do homicídio dificulta as investigações e o levantamento de um suspeito.

O delegado diz que os funcionários do estabelecimento onde ocorreu o crime alegam não ter nenhuma imagem de registro do assassinato, porque um poste de energia próximo ao posto caiu dias antes. 

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— As imagens ajudariam na investigação. Mas como não foi localizado nada, estamos tentando outras informações. 

A polícia também tentou recuperar gravações feitas pelas câmeras de locais por onde Gomes passou antes de morrer, como a academia da região e a calçada do açougue.

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— Só há imagens internas da vítima entrando na academia junto com o sobrinho e, depois, saindo da academia com esse sobrinho e outra frequentadora do lugar. No açougue não há câmera na parte externa, o que seria bom para sabermos quem rasgou o pneu.

Apesar de o inquérito ter sido instaurado, não há mais detalhes sobre a circunstância do homicídio, já que os laudos da perícia e do exame necroscópico ainda não ficaram prontos.

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As testemunhas do crime ainda irão depor.

— Vamos ter que aguardar [...] Intimamos todas as partes e elas irão depor durante o correr da semana.

Gomes era dono de uma casa de shows especializada em funk na zona leste. Ele atuava também com aluguel de vans para funkeiros como, por exemplo, o MC Gui.

O caso

Noite de 5 de fevereiro. Aproxima-se das 22h30 quando Alexandre Dias Gomes deixa a academia Stamina, no bairro de São Matheus, zona leste da capital, acompanhado do sobrinho e de uma amiga.

Eles estão dentro do carro de Gomes, quando percebem algo estranho com o pneu. O motorista decide parar em um posto de gasolina na avenida Sapopemba. Lá, percebe que um dos pneus está furado.

Ao descer para fazer a troca do pneu no posto, Gomes é atingido por um tiro disparado por um pedestre que se aproximou do veículo.

A amiga e o sobrinho do empresário se escondem atrás do carro para se proteger. O sobrinho de Gomes escuta mais dois tiros. Os funcionários do posto relatam ter ouvido, ao todo, três tiros. O autor dos disparos foge a pé na direção de uma viela.

Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi chamada para socorrer Gomes no local do crime. O empresário foi levado ao Hospital Sapopemba, mas não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer no local.

O caso foi registrado no 49º DP e, depois, encaminhado para 55º DP, ambos na zona leste. 

As informações descritas acima têm base no Boletim de Ocorrência do caso. 

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