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Carro usado por homem que matou menina de 4 anos é apreendido 

Proprietário é amigo de infância do atirador e alugava o veículo para transporte por aplicativo em SP. Ele foi ouvido e liberado 

São Paulo|Rafael Custódio, da Agência Record, e Bernardo Armani, da Record TV

O carro usado pelo homem que matou uma menina de 4 anos baleada no coração em Santo André, no ABC Paulista, foi apreendido na terça-feira (13). O veículo foi encontrado em uma comunidade do município.

A localização foi possível porque o veículo tem rastreador.

Embora o fugitivo tenha usado o carro no dia do crime, o registro está em nome de um amigo dele, que contou, em depoimento à polícia, que aluga veículos para motoristas fazerem transporte por aplicativo. Ele também afirmou que conhece o fugitivo desde criança e que soube do crime por meio das reportagens sobre o caso. Após ser ouvido, o proprietário do veículo foi liberado.

Apreendido para perícia, o veículo tinha manchas na lateral, que aparentavam ser de sangue.

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O atirador ainda está sendo procurado. Na terça-feira (14), os agentes foram até Itanhaém, na Baixada Santista, onde ele poderia ter se escondido, mas não foi localizado. Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que testemunhas são ouvidas e que a Polícia Civil busca por elementos para auxiliar no esclarecimento dos fatos.

O caso é investigado pelo 5º Distrito Policial de Santo André. 

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Entenda o caso

Jorge Willian de Oliveira, pai da menina Ester de Oliveira, e o atirador tinham uma briga antiga, de alguns anos. Jorge contou que em 2018 os dois eram vizinhos e brigaram por conta do estacionamento de um carro em frente a uma garagem.

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Na noite de domingo (11), Jorge estava no carro com a esposa e mais quatro crianças, uma delas a filha, indo para casa de alguns parentes. Ele levava os sobrinhos de volta para casa e, ao estacionar para deixar as crianças, foi surpreendido pelo acusado, que já chegou sacando a arma.

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O homem efetuou diversos disparos contra o desafeto e acertou um deles no braço de Jorge. A pequena Ester gritou "papai, papai" e logo depois foi atingida no coração por um dos disparos.

Jorge foi atingido apenas na perna e no braço e acelerou com o carro para levar a filha ao Centro Hospitalar Municipal de Santo André, onde a menina não resistiu e faleceu.

A esposa de Jorge ficou no local e tentou segurar o atirador, mas foi agredida e ele conseguiu escapar. O pai da menina foi medicado e liberado do hospital e seguiu para a delegacia para registrar o boletim de ocorrência.

Em uma das brigas do passado, Jorge já chegou a dar uma facada no acusado. O pai de Ester acredita que o episódio seja uma retaliação. Ele já foi preso e saiu da cadeia em 2014.

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