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Corregedoria pede expulsão de PMs denunciados por estupro em viatura

Policiais militares estão presos no Romão Gomes desde 19 de junho, uma semana depois do registro do estupro de jovem de 19 anos, no litoral de SP

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7

Corregedoria pediu expulsão de acusados de estupro
Corregedoria pediu expulsão de acusados de estupro Corregedoria pediu expulsão de acusados de estupro

A Corregedoria da Polícia Militar concluiu o IPM (inquérito policial militar) que apura a denúncia de estupro de uma jovem dentro de uma viatura da PM no dia 12 de junho, na Praia Grande (litoral de São Paulo), e pediu a expusão dos dois policiais envolvidos no caso.

A informação foi confirmada pelo ouvidor de polícia de São Paulo, Benedito Marino. Procurada pelo R7, a PM disse que os policiais podem "estarão sujeitos à pena máxima de expulsão" caso sejam considerados culpados, tendo garantido o direito de defesa.

Por meio de nota, a Polícia Militar disse ainda que o IPM "foi solucionado, apontando indícios de crime, e encaminhado à Justiça Militar" na última sexta-feira (5). A nota afirma que "cabe, agora, apreciação do Ministério Público".

Veja também: PMs suspeitos de estuprar jovem em viatura são presos

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De acordo com a apuração, a vítima, uma jovem de 19 anos, havia se aproximado dos policiais para pedir informações de como chegar a um ponto de ônibus mais próximo. Os PMs teriam, então, oferecido carona para a jovem até a rodoviária.

Um dos policiais militares, então, entrou junto com a moça no banco de trás do carro oficial e cometeu o estupro, conforme a jovem denunciou. A princípio, os PMs disseram que os dois sentaram no banco da frente da viatura. No entanto, imagens de câmera de segurança mostrou que os policias mentiram.

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A SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) disse que "a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Praia Grande segue investigando o caso e os policiais estão presos preventivamente no Presídio Militar Romão Gomes".

Os dois PMs foram detidos uma semana depois, em 19 de junho, e levados para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo, e tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça.

"Além das providências na esfera judicial, será instaurado, em âmbito administrativo, processo regular para apurar o possível cometimento de transgressões disciplinares graves e desonrosas, atentatórias à Instituição, ao Estado e aos Direitos Humanos fundamentais", informou a Polícia Militar.

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