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Corujão atenderá 16% da fila de exames no primeiro mês em São Paulo

HCor, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Hospital Sírio-Libanês já começaram a agendar exames

São Paulo|Do R7

Secretário municipal da Saúde afirma que serão 80 mil exames por mês, incluindo hospitais privados
Secretário municipal da Saúde afirma que serão 80 mil exames por mês, incluindo hospitais privados Secretário municipal da Saúde afirma que serão 80 mil exames por mês, incluindo hospitais privados

Lançado oficialmente nesta terça-feira (10) o programa Corujão da Saúde, proposta da gestão João Doria para zerar a fila de espera por exames na capital, realizará em seu primeiro mês 80 mil exames, o equivalente a 16% da lista de 485 mil pacientes que aguardam esse tipo de atendimento hoje. A promessa de Doria é acabar com a fila em três meses. O custo total do projeto será de R$ 17 milhões.

Segundo o secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara, estão garantidos para os três primeiros meses de programa 240 mil exames.

— Serão 80 mil por mês, incluindo hospitais privados, filantrópicos e ampliação da rede própria. 

A outra metade da lista não foi agendada porque está em uma de duas situações: ou faz parte da fila há mais de seis meses e terá de passar por reavaliação médica, ou aguarda há menos de 30 dias e entrará no fluxo comum de marcação. Os que passarão por reavaliação médica já estão tendo as consultas agendadas, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, e serão encaminhados para exames no mesmo prazo caso haja necessidade do procedimento.

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Nesta terã-feira, três hospitais privados conveniados à Prefeitura começaram a realizar os exames por meio do programa: HCor, que fará 300 exames de tomografia computadorizada; Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que ofertará 7.530 procedimentos, entre tomografias, ressonâncias magnéticas e ultrassonografias; e Hospital Sírio-Libanês, que fará 6.720 procedimentos. O Hospital Albert Einstein ofertará 90 ressonâncias e 270 tomografias a partir da semana que vem.

Segundo a administração municipal, aderiram ao programa ainda os Hospitais Santa Marcelina, Edmundo Vasconcelos, Cepaco e Santa Casa de Santo Amaro, e outros oito já estão em fase de adesão. Também participarão do Corujão quatro redes de laboratórios da capital, entre elas o Lavoisier.

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Madrugada

Apesar de ser batizado de Corujão da Saúde, nem todos os exames serão realizados à noite ou de madrugada. No Einstein, por exemplo, os procedimentos serão das 8 às 18 horas. No HCor, os exames começarão às 16 horas. No Sírio, os procedimentos serão marcados para no máximo 21h30. No Oswaldo Cruz, os procedimentos serão 24 horas.

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Para facilitar o deslocamento da população, a gestão Doria informou nesta terça-feira que estuda linhas noturnas de ônibus direcionadas especificamente para os hospitais do programa. Doria ainda afirmou que a prioridade de agendamento será para fora da madrugada.

Outra novidade anunciada é sobre o encaminhamento posterior dos beneficiados pelo Corujão. Segundo o governo, será feito um convênio com a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo para as consultas de retorno necessárias a partir de abril. A Santa Casa também fará as consultas de reavaliação daqueles que aguardam na fila há mais de seis meses.

Primeiro dia

Embora prefeito e secretário tenham dito que a prioridade nos agendamentos nos hospitais privados seja de quem está na fila de espera entre 1 mês e 6 meses, o primeiro dia do Corujão tinha pacientes de diferentes perfis. A auxiliar de limpeza Maria das Graças Queiroz da Silva, de 48 anos, por exemplo, passou no médico na AMA da Lapa na sexta-feira com dor de cabeça e recebeu um pedido para tomografia.

Já na segunda-feira foi chamada para o HCor.

— Fui premiada porque foi muito rápido. Só que estou esperando um ultrassom de tireoide há quatro meses e para esse não fui chamada.

Já o porteiro Adeildo Gomes, de 49 anos, esperava desde agosto por uma tomografia e também foi incluído no primeiro grupo de pacientes atendidos pelo Corujão da Saúde. Ele é morador do Jardim Peri Peri, na zona oeste. 

— Tive de remarcar o retorno com o médico porque eu não tinha feito o exame ainda. Agora vou conseguir.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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