O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (12) a retomada e ampliação da Operação Delegada, responsável por combater, principalmente, o comércio ambulante ilegal na capital paulista.
A operação passa a contar agora com 1.200 vagas por dia para policiais militares, além do reajuste do valor pago para R$28 a oficiais e R$ 24 a praças - ante R$ 25,50 e R$ 21,25, respectivamente.
As vagas para os guardas-civis que participam da DEAC (Diária Especial por Atividade Complementar) aumentaram de 450 para 950 - 500 a mais. A remuneração também aumentou: de R$ 22,65 para R$ 25,50 a subinspetores e R$ 28 para inspetores da GCM (Guarda Civil Metropolitana).
A operação passa a se chamar Programa de Fiscalização de Posturas Municipais, deixando de ser restrito apenas ao combate do comércio irregular. Agora, o combate é também à pichação, descarte irregular de lixo, pessoas que urinam em via pública, além da proteção ao agente público vistor.
“Segurança passou a ser prioridade na nossa gestão e é por isso que nós investimos, acreditamos e apoiamos o trabalho da Guarda Civil Metropolitana”, disse Doria.
Operação
Realizada em regiões críticas da capital paulista desde 2009, a operação combate, principalmente, o comércio ambulante ilegal.
Também será reforçada a operação na região do Brás e da rua 25 de Março. As vagas são disponibilizadas por Comando de Policiamento de Área e a inscrição dos policiais é voluntária.
As vagas não preenchidas poderão ser utilizadas em outros dias, como em datas comemorativas e grandes eventos. Os policiais que participam da ação passarão a utilizar um colete com a caracterização da Operação Delegada. Eles devem cumprir escalas definidas pela Polícia Militar, usam farda, viaturas, arma, colete de proteção da corporação e estão completamente protegidos diante de qualquer situação de risco, inclusive com seguro e assistência médica.