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Em protesto, grupo fecha portão do parque do Ibirapuera

O ato foi motivado pelo assassinato de Marcos Vinícius Macedo, de 19 anos, ocorrido no dia 16

São Paulo|Do R7

Marcos Vinicius foi assassinado dentro do parque Ibirapuera
Marcos Vinicius foi assassinado dentro do parque Ibirapuera Marcos Vinicius foi assassinado dentro do parque Ibirapuera

Um grupo de 60 pessoas protestou neste domingo (23), contra a morte do jovem Marcos Vinicius, de 19 anos, que foi assassinado há sete dias no parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo. Representantes de movimentos LGBT bloquearam o portão 3 do parque, antigo local do Autorama, o que causou congestionamento no acesso do local.

Carregando velas e cartazes, os manifestantes pediram Justiça e investigação na morte do jovem, que foi assassinado a facadas na manhã de 16 de novembro. Ele chegou a ser socorrido por policiais militares, mas morreu no hospital depois da agressão. A policia suspeita que o crime tenha sido motivado por homofobia.

— "A Prefeitura é a grande culpada pela morte do Marcos porque fechou o Autorama, espaço ocupado pela população LGBT. Nunca presenciei violência neste local quando todos os gays vinham para cá. A violência começou quando fecharam nosso espaço de convivência."—, disse Bill Santos, um dos organizadores da manifestação.

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O grupo fechou o acesso do parque no portão 3 por pelo menos duas horas. Houve congestionamento de três km na avenida Pedro Álvares Cabral, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Motoristas que tentavam entrar para assistir a um show, marcado para as 18h, se irritaram com o protesto e discutiram com os manifestantes.

— "Eu não sou culpada pela morte desse menino. Eu só quero entrar no parque. Ninguém manda vir no parque à noite. É isso o que acontece."—, disse Geni Franca, moradora do bairro Santo Amaro.

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Gerson Cardoso, personal trainer, tentou furar a barreira e foi agredido pelo grupo, que cercou o veículo.

— Não tenho nada contra os gays, mas minha mãe esta dentro do parque, preciso buscá-la.

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—" Respeite nossa manifestação e nosso luto. Não vamos deixar você passar."—, disse Rafael Machado, amigo da vítima.

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