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Empresário italiano é torturado e assaltado antes de morrer carbonizado em São Paulo

O funcionário da vítima e esposa, suspeitos do crime, foram presos temporariamente pela Polícia Civil nesta sexta-feira (27)

São Paulo|Laura Lourenço, da Agência Record

Antonio Maiorano foi encontrado carbonizado no porta-malas do próprio carro
Antonio Maiorano foi encontrado carbonizado no porta-malas do próprio carro Antonio Maiorano foi encontrado carbonizado no porta-malas do próprio carro

Um homem e uma mulher foram presos temporariamente, suspeitos de matar o empresário italiano Antonio Maiorano, de 40 anos, nesta sexta-feira (27). O crime aconteceu na região do Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo, na segunda-feira (23).

De acordo com a diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Ivalda Aleixo, o investigado é funcionário do empresário, responsável pela administração do estacionamento.

Na quinta-feira (26), equipes da Polícia Civil retornaram ao estacionamento, e encontraram o casal vivendo nos fundos do terreno. Segundo a investigação, o funcionário não recebia salário, mas fez um acordo com Antonio para morar no local.

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A vítima costumava aparecer, no final das tardes de domingos, para recolher o dinheiro que foi arrecadado ao longo da semana.

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Em depoimento, a esposa contou que, no domingo (22), o empresário tinha o objetivo de demitir o marido, pois ele estava exigindo que o chefe pagasse um salário. No dia, eles se encontraram para conversar, quando três amigos do funcionário ouviram a discussão e agrediram Antonio.

Os amigos ainda foram até a casa do empresário e o torturaram para que ele revelasse a localização de objetos de valor. Uma televisão também foi roubada pelo grupo. Após a sessão de tortura, um dos homens atirou e matou Antonio.

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Para tentar ocultar o cadáver, o funcionário - que tem histórico de brigas motivadas por pagamento - levou o carro da vítima até uma estrada no bairro do Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo, e ateou fogo no veículo com o italiano dentro.

A mulher, de acordo com a diretora do DHPP, ajudou a carregar o corpo da vítima, além de presenciar as agressões, por isso também foi presa temporariamente.

Agora, a Polícia Civil trabalha para localizar os três homens, amigos do funcionário, que participaram do latrocínio. Eles já foram identificados.

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