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Familiares e amigos se despedem de vítimas de ataque em Campinas

Euler Grandolpho, de 49 anos, abriu fogo na terça-feira dentro da Catedral Metropolitana da cidade, e matou quatro pessoas. Em seguida, se suicidou

São Paulo|Plínio Aguiar, do R7

Familiares se despedem de vítimas de ataque em catedral de Campinas
Familiares se despedem de vítimas de ataque em catedral de Campinas Familiares se despedem de vítimas de ataque em catedral de Campinas

Familiares e amigos se reúnem na manhã desta quarta-feira (12), em Campinas, a 100 km de São Paulo, para a realização dos velórios das vítimas do ataque feito pelo analista de sistema Euler Grandolpho, de 49 anos, na Catedral Metropolitana da cidade, na tarde de terça-feira (11). Na ocasião, o homem abriu fogo e matou quatro pessoas e, em seguida, se suicidou.

Pela manhã, já era possível perceber uma movimentação no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, onde serão realizados dois velórios — um deles é de José Eudes Gonzaga, e o outro é de Cristopher dos Santos.

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Grandolpho fez mais outras três vítimas: Sidnei Vitor Monteiro, 39, Cristopher Gonçalves dos Santos, 38, e Eupidio Alves Coutinho, 67. Segundo a polícia, o ataque ocorreu pouco após a missa terminar. O homem abriu fogo contra diversas pessoas que estavam em sua frente e ao lado, deixando também cinco feridos — dois já receberam alta e três permanecem internados.

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Atirador era calmo

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O amigo de infância do atirador da Catedral Metropolitana de Campinas, o empresário Ivan Alves, afirmou em entrevista ao R7 que nunca imaginava que Euler cometeria um crime como o que ocorreu na tarde desta terça-feira (11). Segundo ele, o amigo era calmo, costumava ir a igreja com certa frequencia, não trabalhava e vivia com o pai, que é viúvo, em Vinhedo (SP). Nos pertences de Euler encontrados pela polícia havia um cartão do negócio do amigo.

Ataque premeditado

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O delegado do 1º DP de Campinas, Hamilton Caviola, afirmou ainda que Euler teria conhecimento no manuseio de armamentos. "O manuseio de uma pistola automática é complicado por si só", diz ele. "Ele manuseia uma arma e ainda faz a substituição do carregador dela. Isso é muito difícil para uma pessoa leiga", afirma.

Pessoas que estavam na igreja e conseguiram escapar da ação do atirador, afirmaram que ação foi próximo do fim da missa, sem nenhum aviso e muito rápido. "Eu estava a uns seis bancos na frente dele. Ele estava discreto na missa, tanto que eu não tinha notado a presença dele. Até que uns 10 minutos depois da missa, ele começou atirar", relatou o aposentado Pedro Rodrigues, de 76 anos.

Investigação

A Polícia Civil fez no ínicio da noite desta terça-feira (11) buscas na casa do pai de Euler, na cidade de Vinhedo. No local foram apreendido um computador, pen-drives, anotações e itens pessoais para auxiliar na investigação o que levou o homem a efetuar dezenas de disparos em um igreja e se matar em seguida.

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